Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
Programa Jovem Agricultor do Futuro cria incentivo na atividade agrícola
Grupo de 29 alunos, na faixa etária entre 14 e 18 anos, está descobrindo o prazer de lidar com a terra e produzir

O Sindicato Rural de Ibitinga e extensão de base em Tabatinga - SR, vem desenvolvendo junto com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR-SP, o “Programa de Jovem Agricultor do Futuro”, no município de Tabatinga. As aulas tiveram início dia seis de abril e terminam em quatro de dezembro. Ao todo serão 600 horas de curso, divididas em cinco aulas por semana, de segunda a sexta-feira.

   O Programa de Jovem Agricultor do Futuro conta com 29 alunos e dois instrutores que utilizam metodologias práticas e teóricas. Também acontecem aulas de informática, realizadas com o auxílio de um técnico da área, que dá aulas no Acessa SP, programa do governo do Estado com ponto de atendimento em Tabatinga, mantido em parceria com a prefeitura. As aulas teóricas são ministradas na escola Professor Paulista e as práticas são desenvolvidas no Asilo José Soler, em Tabatinga.

  Os alunos que participam do programa estudam no período da manhã e chegam por volta de 12:30 horas. Almoçam e tem ainda o lanche da tarde, por volta das 17 horas as atividades são encerradas.

  Monique Vicente, 15 anos, achou o Programa Jovem Agricultor do Futuro bem interessante e tudo que aprendeu até o momento chamou muito a sua atenção porque nunca havia cuidado de uma horta. “Pude aprender aqui como se faz para levantar um canteiro e a plantação”, conta. Gabriel Pires, 15 anos, nunca havia convivido com a rotina rural. “Não é fácil, mas também não é difícil. Requer cuidados e a planta cresce rápido tendo o cuidado necessário”, comenta.

  Aos 18 anos, Daniele Cristina Laurim da Silva, não fazia ideia sobre os cuidados necessários com uma plantação. Citou também a visita que fizeram à Agrishow 2015, em Ribeirão Preto, onde puderam se aprimorar e adquirir conhecimentos tecnológicos para agregar na horta. “A gente nem sabia que tudo aquilo existia, achávamos que era só enxada, água, plantar e acabou. E algumas técnicas que aprendemos lá colocamos em prática”, ressalta a aluna, comentando ainda que não sabia dos cuidados necessários para se plantar um alface. “Achei interessante o cuidado que é preciso ter para plantar a alface, assim como a cenoura e a abobrinha, que precisou de mais cuidado para nascer. Eu nunca tinha pegado em uma alface ou em uma cebolinha, só via os meus pais plantando, mas não sabia como plantar e aqui eu aprendi”, revelou.

   Segundo o Instrutor, Moises Ferreira Gomes, há um mês foi feita uma colheita de alface, verduras e rúcula, agora foi realizada outra colheita de abobrinha e alface e dentro de uma semana os alunos devem colher rúcula, milho verde e cebolinha. “A cenoura também está a ponto de ser colhida, mas estamos reservando-as para alimentar os coelhos. Há, inclusive, uma fêmea para criar e também estamos criando pintinhos que já estão em fase de crescimento, começando a fase de recria e engorda”, conta Gomes. As verduras colhidas são vendidas para a população pelos próprios alunos e o dinheiro arrecadado será utilizado para que eles façam uma viagem ao Parque Aquático de Olímpia, ao final do curso.

  Isaias Vicente do Vale, instrutor responsável pela parte teórica do curso, explica que o programa segue o material apostilado oferecido pelo SENAR-SP. “Sentimos que alguns conteúdos chamam mais a atenção dos alunos do que outros, mas a partir do momento em que vão se aprofundando no assunto demonstram mais interesse, inclusive, já estão indicando o programa para amigos participarem no ano que vem”, conclui Vale.

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