O setor comercial de Ibitinga dá sinais que está sentindo os efeitos da crise econômica atual. O problema que atinge todo o país provocou demissões no setor de comércio, entre os meses de janeiro e março.
O número de demissões no setor do comércio em Ibitinga foi maior que o número de contratações, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No primeiro trimestre do ano, no comércio, as demissões (484) foram maiores em 18,33% que as admissões (409). No mesmo período de 2014, essa 'desvantagem' era menor; 3,93%, somando 559 contratações, contra 581 demissões. O número de contratações no comércio no 1º trimestre deste ano (409 vagas) foi menor em 26,83% em relação ao ano passado (559).
Remediado está
Para a Diretora Regional da Secretaria Estadual do Emprego e Relações ao Trabalho (SERT), Alliny Sartori, o problema é nacional. “Esse reflexo está ligado a diminuição das vagas de trabalho no setor da indústria no país, e como o comércio de Ibitinga é muito específico de um segmento, ou seja, o mercado têxtil, os trabalhadores do setor do comércio acabam sentindo os reflexos da indústria nacional”, avaliou a diretora.
Para a Secretária de Turismo e Desenvolvimento do Comércio e Indústria, Elea L. Bocca, “A produção das fábricas já aumentou para a Feira do Bordado. Se olhar bem, todo mundo vê que os turistas já estão vindo mais para Ibitinga”, analisou Elea, lembrando que o índice do setor já mudou de abril para maio, e a cidade cresce em todos os segmentos após a Feira do Bordado.
O Diretor Executivo da Associação Comercial, João Stanzani, acredita que Ibitinga, perto de outras cidades, como Jaú e Franca, o município está estável e a tendência é de melhora. “Com a proximidade da Feira Bordado, a expectativa é de aquecimento nas vendas no segundo semestre, diferente de outras cidades e do estado”.