Na madrugada da última quinta-feira 28, o pintor, artista plástico, cinegrafista e escritor, Duílio Juliel Galli, morreu vítima de um tumor benigno no pulmão, aos 85 anos. Duílio já tinha superado um câncer no pulmão e agora lutava com o tumor. O prefeito Florisvaldo Fiorentino emitiu decreto de luto oficial de três dias.
Nascido em São Carlos em 16 de setembro de 1930, Duílio Galli deixou o ofício de contador, e ingressou no mundo das artes plásticas. Aprendeu técnicas com a pintora Tarcila do Amaral, rodou o mundo e editou três livros. Pintou inúmeros quadros, e foi expositor em galerias de artes em diversas partes do mundo, como Nova York (1984/1990), em São Paulo (67/70/74/76), na Itália (1969), Japão (1981), Sarasota, Estados Unidos (1984), Lisboa Portugal (1969), entre outras, como diversas vezes a Bienal Internacional de São Paulo.
Em 1971, com o aval do então prefeito Victor Maida, Duílio Galli inaugurou o Museu e Arquivo Histórico de Ibitinga, - Centro Artístico Duílio Galli, na rua José Custódio, com um acervo com mais de 130 obras, que Duílio conseguiu de doação com ilustres artistas da época, como Tarcila do Amaral, Volpi e Ademar Martins. Em 1987, Duílio pintou diversos quadros que compõem o conjunto “Via Sacra”, para a igreja Matriz de Ibtinga. Em 1974, Duílio recebeu o reconhecimento de “Cidadão Ibitinguense”. Em 2010, recebeu o título de comenda de “Comendador da Ordem do Brasão”.
Duílio Galli deixou a esposa Gessi Cecília Freire Galli, e os filhos Áureo, Áurea e Alfio. O seu corpo foi velado na Loja Maçônica Estrela de Ibitinga e sepultado no cemitério municipal às 16:30 horas.