Desde o início de janeiro uma Força-Tarefa intensificou o trabalho de combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica de Ibitinga, até o momento foram registrados 196 casos confirmados e mais de 900 notificados. Ano passado foram mais de 650 casos na cidade.
Na quinta-feira (18), o prefeito Florisvaldo Fiorentino solicitou uma reunião emergencial com professores e profissionais da área da Educação no Paço Municipal (foto), para somar forças em conscientização da população na importância de eliminar os criadouros do mosquito. O programa 'Cidade Limpa', que começou no dia 15, também continua o trabalho de limpeza da cidade até o dia 26. Entre outras ações de conscientização, a prefeitura sancionou a lei de multar imóveis abandonados e segue com um roteiro na limpeza das praças e áreas públicas.
Guerra
O Ministério Público de Ibitinga instaurou um inquérito civil para cobrar ações eficazes no combate do Aedes aegypti. O promotor André Gândara questiona até o tipo de inseticida usado na nebulização, que é distribuído pela SUCEN (Superintendência de Controle de Edemias), o que não ocorreu, alegou a prefeitura. Segundo a prefeitura a Sucen não tinha o veneno para nebulização, mas indicou a marca que deve-ria ser comprada e deu as instruções de como fazer a aplicação.
Estado de Alerta
Em novembro, o resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo Ministério da Saúde, em Brasília, indicou 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso significa que mais de 4% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. Ibitinga aparece na lista de municípios em estado de alerta, com nota 1,3 de alerta, tendo observação de focos da dengue encontrados em domicílios (15 focos encontrados pelos técnicos) e em lixo (03 focos encontrados).