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Mulher de 36 anos (no destaque ao lado direito) morreu no HB de Bauru; além de dengue, há suspeita de H1N1 |
A Secretaria de Saúde de Iacanga (50 quilômetros de Bauru) aguarda resultado de exames para saber as causas da morte de uma moradora da cidade, de 36 anos, ocorrida no último domingo (3). A mulher foi internada com sintomas de dengue e transferida para Bauru, onde foi a óbito. A contaminação pelo vírus H1N1 também está sendo investigada.
A reportagem apurou que Mônica Rodrigues, moradora da região central de Iacanga, tinha problemas de saúde. Há cerca de uma semana, ela deu entrada na Santa Casa da cidade com sintomas como febre, dores e manchas avermelhadas pelo corpo. Inicialmente, a equipe médica suspeitou que a mulher estivesse com dengue hemorrágica.
Como o quadro de saúde da paciente se agravou, no dia 29 de março, ela foi transferida para o Hospital de Base (HB) de Bauru, onde chegou a ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No domingo, Mônica não resistiu e acabou morrendo. O corpo dela foi sepultado ontem, às 9h, no Cemitério de Iacanga.
A coordenadora de Saúde de Iacanga, Vivian Previero, informou que outras doenças estão sendo investigadas. “Foram solicitados alguns exames complementares, entre eles Influenza e leptospirose. Porém, o material colhido foi enviado ao Instituto Adolfo Lutz e aguardamos a confirmação dos exames para finalização do caso”, declara.
O JC acionou a Secretaria de Estado da Saúde, mas, por meio da assessoria de imprensa, a pasta informou que não pode fornecer informações sobre estado de saúde e causa da morte de pacientes sem a autorização dos familiares e orientou a reportagem a procurar o Município que, segundo o órgão, “é o responsável por investigar e confirmar os casos”.
Números
Segundo a Secretaria de Saúde de Iacanga, neste ano, foram confirmados 11 casos de dengue na cidade. A coordenadora da pasta conta que houve diminuição nos registros da doença em relação ao mesmo período de 2015. “Os agentes estão trabalhando oito horas por dia, inclusive nos sábados, fazendo visitas nas casas e tirando todo o lixo encontrado”, revela. JCNet