Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
Previna-se das doenças típicas de verão
Iamspe alerta para lesões mais comuns, como micoses, bicho geográfico, alergias e queimaduras de sol

   Para aproveitar o verão, é comum que as pessoas façam mais viagens ao litoral e passeios em parques, o que leva a uma maior exposição da pele ao sol, mar, areia, piscinas e substâncias nocivas. Este contato pode gerar algumas doença de pele, por isso, o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) faz um alerta para os principais cuidados durante a estação.

    As dermatoses mais comuns no verão são a micose, a larva migrans (bicho geográfico) e o herpes simples. A primeira é provocada por fungos que se desenvolvem em ambientes quentes e úmidos. O recomendado é enxugar bem a pele após sair da água e usar roupas que evitem ou absorvam a transpiração. O bicho geográfico está presente em quintal ou areia, onde possa haver fezes de animal. A contaminação se dá ao andar descalço. Na praia, a indicação é, sempre que possível, usar chinelo.

    Já o herpes simples se caracteriza por pequenas bolhas nos lábios ou na região genital, que aparecem com frequência no verão devido à queda da imunidade motivada pela exposição solar e bebidas muito geladas. Outro problema recorrente em consultório são as queimaduras provocadas pelo uso de frutas cítricas, como limão e figo. As frutas contêm substâncias que aumentam a ação solar na pele, em alguns casos graves, e que deixam manchas residuais. Mesmo lavando  proa pele após o contato com o suco destas frutas, a reação pode ocorrer. O mais indicado é usar luvas ao lidar com elas antes de sair ao sol.

   Quanto à exposição ao sol, usar pouco protetor não é eficiente e muitas vezes pode causar alergia. Além disso, para evitar o câncer de pele, o ideal é a reaplicação na medida certa e não simplesmente passar o protetor solar uma vez apenas. Ele deve ser aplicado 30 minutos antes de se expor ao sol e reaplicados a cada duas horas, se entrar na água ou transpirar em excesso. Contudo, prevalece o conselho de respeitar o horário de menor risco, ou seja, antes das 10h e após as 16h.

   Os fotoprotetores devem começar a ser usados a partir dos 6 meses de idade. Antes disso, o melhor é evitar a exposição excessiva ao sol. Outra dica é evitar os protetores que ficam esbranquiçados ao se espalhar na pele e que contenham ácido paraaminobenzóico ou perfumes, em especial à base de cítricos. A escolha do fator de proteção depende da cor da pele e não do tempo de exposição solar.

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