Com a perda de 679 postos de trabalho em 2016, Ibitinga fechou o segundo ano seguido de recuo no mercado de trabalho, segundo o CAGED. A perda foi de 1.947 profissionais em 2015. Em 2014 o saldo foi positivo em 132 vagas, porém, o número de empregos com carteira assinada caiu em 54,39% em 10 anos. Em 2007 o número de admissões era de 9.193, e em 2016, as admissões foram 5.000. (veja tabela abaixo).
“O perigo é a volta das irregularidades, como antigamente. A atual conjuntura favorece as irregularidades”, explicou a presidente do Sintracobi (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Confecções e Bordados de Ibitinga e Região), Josi Camargo. Para ela, o município que é um polo produtor têxtil, em algumas ocasiões, absorve a mão-de-obra qualificada de forma irregular, ou seja, sem carteira assinada, trabalhando para terceiros, ou prestando serviços momentâneos nos fundos de quintais. “A preocupação maior é o ato da ilegalidade”, explicou Josi Carmago.
A proporção de emprego com carteira assinada e as demissões referentes ao mês de janeiro de 2017, não foram divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Emprego em Ibitinga nos últimos 10 anos
Ano Admissões Desligamentos Variações
2007 9.193 8.008 1.185
2008 11.072 10.279 793
2009 9.386 9.123 263
2010 10.697 10.121 576
2011 10.637 9.971 666
2012 9.947 9.751 196
2013 10.152 10.168 -16
2014 9.702 9.570 132
2015 6.351 8.298 -1.947
2016 5.000 5.679 -679