Causada por vírus, que pode acometer todos os mamíferos, inclusive o homem, a raiva é um risco a saúde pública e provoca graves prejuízos à pecuária. O principal transmissor para os herbívoros (animais que se alimentam de plantas) é o morcego hematófago (morcegos que se alimentam de sangue) da espécie Desmodus rotundus. A forma mais fácil de identificar uma colônia de morcego hematófago é observando as fezes desses animais no chão, elas têm aspecto de sangue digerido e cheiro forte.
“O produtor rural deve informar imediatamente a Unidade de Defesa Agropecuária à presença de animais com qualquer sinal ou sintomas que possam sugerir a Raiva; como mu-dança de comportamento, incoordenação motora, paralisia, decúbito com movimentos de pedalagem, evitando o contato com animais que estejam com esta sintomatologia”, explicou, por meio de nota, o Veterinário Eduardo Yukio Okada Nakaghi, coordenador da Defesa Agropecuária do escritório de Jaboticabal, no último dia 08.
Apesar de não ser obrigatória, a vacinação é recomendada nas regiões onde já ocorreram casos da doença (vacinação nos herbívoros, como bovinos, bubalinos, equídeos, ovinos e caprinos). “Os animais primo-vacinados devem ser revacinados após 30 dias, e depois fazendo um reforço anual”, explicou o veterinário Eduardo.
Casos em Ibitinga
Nos anos de 2016 e 2017 (até agora) não foram relatados nenhum caso da doença em Ibitinga.
Em agosto de 2014, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) confirmou o primeiro caso de raiva bovina em Ibitinga, no bairro Correguinho, e outros 4 casos, em outubro daquele ano, nos bairros Correguinho, Coqueiros e Marimbondo.
Em fevereiro de 2015, a Defesa Agropecuária de Jaboticabal, confirmou o primeiro caso de raiva em equinos em Ibitinga nos últimos 10 anos, no bairro Monte Alegre.