Sabor, aroma, marca são os principais requisitos na escolha da compra do café. Essa cultura brasileira, passa por um momento único de sua história por ser o maior país produtor. De 2006 a 2016, produziu entre 40 e 50 milhões de sacas de café em 2,23 milhões de hectares, das variedades arábica e robusta.
Alguns especialistas relatam que para uma produção de qualidade dessa cultura é necessária uma mistura entre genética, ambiente e manejo adequado. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), a saca de 60 kg do café arábica está aproximadamente R$474,58. Já a saca de 60 kg do café robusta chegou a R$ 411,45.
Para a associada do Sindicato Rural e cafeicultora, Salete Felícia Tonizza de Almeida a atividade possui inúmeros desafios “faz três anos que trabalhamos com essa cultura e no começo foi difícil, pois não conhecia muito sobre essa cultura, foi um longo período de estudos e pesquisas para oferecer um café com qualidade e sabor. Este ano não tivemos tanto resultado como os anos anteriores, porém, temos expectativa que as coisas irão melhorar”, relatou Salete.
O cafeicultor e associado do Sindicato Rural, João Geraldo Milanezi, trabalha com essa cultura há 7 anos “o café é uma renda a mais para minha família, em nossa propriedade trabalhamos com um sistema orgânico produzido sem a utilização de fertilizantes químicos industriais e sem agrotóxicos”, avaliou o senhor João.
Safra 2016/2017
Segundo o Conselho dos Exporta-dores do Café (CECAFÉ) no período de julho de 2016 a fevereiro de 2017, o Brasil exportou 5,107 milhões de saca de 60 kg, o que representa uma redução do volume de sacas de 11% em comparação com o período de 2016.
Os principais destinos das exportações dos Cafés do Brasil, no primeiro bimestre de 2017, foi a Alemanha, que segue na liderança como o país que mais importou cafés do Brasil, com 19,6% do volume embarcado no período (1,001 milhão de sacas), se-guida de perto pelos EUA, com 18,8% das exportações (957,726 mil sacas). Também merecem destaque como importadores dos Cafés do Brasil, a Itália, com 9,5% (487,192 mil sacas), Japão com 7,5% (383,627 mil sacas) e Bélgica 7% (356,817 mil sacas de 60 kg).
História do café
De origem africana, o café foi trazido para o Brasil pelo Sargento-mor Francisco de Melo Palheta no início do século XVIII e logo se espalhou pelos estados do Paraná, Minas Gerais, Goiás e Rio de janeiro. Foi em São Paulo, conhecido como “terra roxa” que o café mostrou todo o seu potencial econômico.
No século XIX, o estado estava entre os primeiros produtores do país, atualmente o que antes não tinha muitas opções, hoje comporta inúmeras variedades de café como: forte, suave, torrado, moído e entre outros.
Como cultivar café em casa
O cultivo do café deve ser realizado da mesma forma que a plantação de uma outra opção de semente. Para o plantio é necessário que a terra esteja fertilizada para que os grãos de café possam crescer da forma mais apropriada.
Para um resultado positivo, é necessário seguir as seguintes etapas: adquira um vaso pequeno; coloque terra fértil e rica em nutrientes dentro do vaso; plante os grãos de café com dois centímetros de profundidade e regue com regularidade o vaso.
Depois de ter cumprido todas as etapas na plantação dos grãos de café, mantenha o vaso de café bem regado e nutrido ao longo do ano. É necessário, ter atenção para que ele não fique congelado durante a estação do inverno, uma vez que isso pode queimar as suas sementes. Numa zona de clima frio, o café demora cerca de três ou quatro anos a ser produzido.