Dos 27 inscritos, 23 concorrem aos cargos de conselheiros tutelares de Ibitinga. Segundo o presidente de CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente), todos passaram por um curso, e depois com o resultado de uma prova, foi decidido quem iria concorrer as vagas, dos quais 23 passaram e apenas um desistiu do cargo. “Serão cinco eleitos e cinco suplentes. O resultado será a soma de votos somados com a soma da nota da prova”, explica Edson Roberto Battiston, presidente do CMDCA.
O CMDCA supervisiona o conselho como orientações, além de promover a eleição a cada nova presidência. Os recursos para manter o Conselho Tutelar são geridos pela Prefeitura. “O Conselho é uma extensão do Ministério Público”, comenta Priscila Nakata Fracalossi, integrante do CMDA, referindo-se a lei federal que obriga as cidades brasileiras a terem Conselhos Tutelares para preservar as crianças e adolescentes.
O salário para os novos conselheiros é de R$ 1.300,00. Antes eram de R$ 650,00, o que aumentou o números de candidatos. A cada três anos ocorre votação para novos conselheiros. A última eleição, em 2008, apenas 11 candidatos se inscreveu, e receberam ao todo 1.290 votos, destes nove em brancos. O candidato mais votado teve 461 votos, o último da posição dos votos teve 388.
A votação é aberta a população. Para votar basta apresentar um documento com foto, na escola Profº Benedito Teixeira de Macedo, na rua Capitão João Marques, 80, no Jd. Centenário.
A função do Conselho
A função do conselheiro tutelar é zelar para que os direitos da criança e do adolescente sejam assegurados e cumpridos de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Para isso, o Judiciário, tanto quando a polícia, pode solicitar a ajuda e o trabalho do Conselho Tutelar, como também a população pode além de solicitar, realizar denúncias para os conselheiros averiguarem.