Em apenas cinco anos, o número de casos de sífilis aumentou 5.000%, segundo dados do Ministério da Saúde (de 1.249 em 2010, para 65.878 em 2015). Por conta deste crescimento, o terceiro sábado de outubro foi decretado como o “Dia D” de combate à doença. Segundo especialistas, este número de casos está elevado porque as pessoas perderam o medo de contrair doenças sexualmente transmissíveis por conta do avanço dos tratamentos. A doença também pode ser passada da mãe para o bebê.
Apesar de ter fácil diagnóstico (por meio de um exame de sangue ou da raspagem da ferida que aparece na primeira fase da doença) e trata-mento baseado em aplicações de penicilina, que curam rapidamente os pacientes em fases iniciais, a sífilis pode trazer graves conseqüências se não for tratada.
“A doença desenvolve lesões na pele, nos ossos, nas articulações, podendo causar aneurisma, meningite paralisia geral e demência”, relata Ana Cláudia Sodré, ginecologista da Policlínica Centrodador. com. “Infecções congênitas (passadas das mães para o bebê) acarretam alta morbidade abortamento, prematuridade e baixo peso de nascimento, deformações ósseas, articulares e neurológicas como meningite, surdez e dificuldade de aprendizado”, completa a infectologista. (Fonte: Extra Globo)