Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
Fundação Florestal realizou reunião sobre a APA com líderes de entidades
Reunião teve o objetivo de informar sociedade civil sobre a reativação do Conselho Consultivo da APA (Área de Proteção Ambiental) de Ibitinga

 No último dia 04 (quinta-feira) a CATI (Casa da Agricultura de Ibitinga) sediou uma Reunião Pública sobre a Instituição Pública do Conselho Consultivo da APA de Ibitinga. A reunião começou por volta das 9:50 horas.

 “A reunião teve o objetivo de informar a sociedade civil organizada (ONGs, Sindicatos, Associações, Setor produtivo entre outros) que a APA Ibitinga reativará o Conselho Consultivo, de acordo com a Resolução SMA nº 88/2017. A ideia foi esclarecer a importância e atribuições do Conselho Consultivo para a APA. Além de informar aos presentes quais serão os procedimentos para o cadastramento da sociedade civil após publicação do edital”, explicou a assessoria de imprensa da Fundação Florestal. Estiveram presentes na reunião, representantes da Associação Nossa Senhora dos Navegantes, APAR (Associação Protetora dos Animais), AES Tietê, da ECOIBI, e da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. A gestora da APA de Ibitinga, Pâmela Thais Gabriel Guandalini, esteve presente e presidiu a reunião.

  As entidades que participaram da reunião mostraram interesse em inscrever-se, a fim de promover o gerenciamento participativo e integrado da unidade de conservação. Um edital convocando as entidades da sociedade civil interessadas em integrar o Conselho Consultivo, segundo a Fundação Florestal, ainda será publicado.

A APA de Ibitinga

  Considerada o Pantanal Paulista, Ibitinga integra uma APA (Área de Proteção Ambiental) abrange o município de mesmo nome e foi criada pela Lei Estadual nº 5.536, de 20 de janeiro de 1987, com o objetivo de proteger as várzeas formadas pelos rios Jacaré-Pepira e Jacaré-Guaçu, abrangendo uma área de 64.900 ha.

  Nessas áreas alagadas, denominadas pela população local como 'Pantaninho' (várzea do rio Jacaré-Pepira) e 'Varjão' (várzea do rio Jacaré-Guaçu), ocorrem importantes remanescentes de vegetação em estágio avançado de regeneração e a fauna a ela associada, como: tamanduá-mirim, veado campeiro, lobo guará, onça parda, além de diversas espécies de aves e peixes, algumas delas ameaçadas de extinção.

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