Na quarta-feira (01), o anfiteatro do Hotel Victória foi palco de uma reunião da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), com professores de Ibitinga.
A palestrante, professora Maria Izabel Noronha, relatou os pontos da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que o Governo Temer quer implantar.
“Porque ela não representa a vontade, o chão da escola, o nosso debate”, explica Maria Izabel, em vídeo, nas redes sociais, sobre o BNCC.
“Se colocada em prática causará prejuízos irreparáveis na formação dos jovens”, explicou o professor José Geraldo Fábio, coordenador do evento em Ibitinga.
Estiveram na mesa diretora do evento, os professores Ariovaldo de Camargo, José Geraldo Fábio e Maria Izabel Noronha.
Proposta
A proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), elaborada pelo governo para estabelecer uma diretriz para os currículos pedagógicos do país, esteve em consulta pública nesta quinta-feira (02) em escolas de vários estados. Em algumas escolas, as aulas foram suspensas para garantir a participação dos professores e gestores no processo de debate e revisão da BNCC.
A expectativa inicial do Ministério da Educação (MEC) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) era de que o chamado 'Dia a de D' mobilizaria as 28 mil escolas do país e cerca de 509 mil professores para a consulta pública e envio de sugestões de mudanças da BNCC.
Segundo o Consed, até o início da tarde do dia 02, cerca de 20 mil escolas haviam baixado o material de apoio disponível no portal do conselho para balizar a consulta pública. Ainda não há um balanço de quantas escolas responderam ao formulário disponibilizado no portal.
BNCC
Homologada pelo MEC no fim de 2017, a BNCC estabelece os conteúdos mínimos do ensino infantil, fundamental e médio que deverão ser adotados em todas as escolas do país. Os documentos referentes ao ensino infantil e ao fundamental também passaram por dias específicos de consulta pública.