Na última reunião do Conselho de Saúde, no dia 15, uma comissão foi montada para estudar - junto com representes de sindicatos e empresas do ramo de bordado e comércio - a viabilidade de realizar uma vacinação contra a gripe H1N1, em funcionários que não se encaixam no grupo de risco estipulada pelo Ministério da Saúde, e que não se beneficiam da campanha de vacinação gratuita.
“Vamos fazer um estudo, para que no ano de 2019, os funcionários das empresas possam se vacinar junto a iniciativa privada”, explicou Darcy de Biase Júnior, presidente da comissão que estudará a possibilidade. A ideia é que um grande número de empresas de Ibitinga possam se reunir para comprar as vacinas, e oferecer a dose para pagamento parcelado para seus colaboradores. Para Giancarlo Alves, presidente do Conselho de Saúde, a ideia pode mudar a realidade atual de Ibitinga, que ao invés de ter apenas um terço da população vacinada contra a H1N1, possa ter 2 terços, e apenas 1 terço desassistida.
A próxima reunião do conselho será no dia 19/09. “Ali nós fazemos uma tomada de decisões, de ideias, discussões, para que possamos ter boas atitudes, tanto na saúde privada, quanto na saúde pública”, explicou Giancarlo.
Conselho debateu dados da gripe H1N1
População de risco não procurou a vacina contra H1N1 na época da Campanha de Vacinação; cerca de 10 mil doses foram aplicadas
O Ministério da Saúde, ligado ao Governo Federal, nunca disponibilizou vacinas conta a gripe H1N1 para 100% da população. Este foi um das informações esplanadas na reunião do Conselho Municipal da Saúde, realizada na última quarta-feira (15), às 8:00 horas, no SAMS (Serviço Autônomo Municipal de Saúde).
Autoridades da área da saúde compareceram na reunião intitulada como 'Esclarecimentos sobre H1N1'. Foi revelado que 2018 foi um ano atípico, e que pessoas pertencentes a grupos de risco não se vacinaram na época da campanha da vacinação, que ocorre entre abril e maio, como era esperado. “Ninguém procurou na época certa, como era esperado, e agora começou a surgir os casos, e a população se apavorou”, explicou Simone Zeponi Fernandes de Mello, coordenadora responsável pela Sala de Vacina. “A vacina nunca foi aberta para todo mundo”, explicou Zeponi.
Em Ibitinga, segundo dados apresentados na reunião, a campanha de vacinação da gripe H1N1 gerou a vacinação de 84,74% da meta da campanha, que representa a aplicação de 10.214 doses, e que agora só existe vacina para a 2ª dose para crianças e gestantes (que são do grupo de risco), como programado na campanha.