No último dia 27, uma portaria publicada no Diário Oficial comunicou a adesão da Santa Casa de Ibitinga ao Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Entidades Privadas sem fins Lucrativos, que atua de forma complementar do Sis-tema Único de Saúde (PROSUS). A dúvida já tinha sido esclarecida no Tribunal de Justiça Federal de Araraquara, que deu liminar favorável, mas a questão, que envolve uma dívida com impostos na ordem de R$ 5 milhões (valores sem multas e juros), continuava sem saber se seria frutífera.
Impostos
Desde 2014 a Santa Casa luta para ser contemplada pelo programa de Fortalecimento de Entidades Filantrópicas. Segundo a atual gestão, no início de 2017 a adesão da Santa Casa de Ibitinga ao programa quase foi perdido, pela grande dificuldade financeira. Em 2016 não haviam sido pagos 08 meses de impostos regulares. O programa visa o perdão de impostos atrasados, na medida em que vão sendo pagos impostos atuais, no mesmo valor, aí acontece o perdão gradativo. Ibitinga aderiu ao programa do Governo Federal em 2014 e a anistia da dívida gira em torno de R$ 5 milhões (valor sem multas e juros)
O então Interventor Edson Fernando Inácio, assumiu a direção do Hospital, e realizou um empréstimo junto ao Santander, quitado os débitos anteriores, esperando permanecer com o hospital junto ao programa. “Mesmo com esse pagamento, a Receita Federal suspendeu a Entidade do Programa, aí se iniciou uma grande batalha junto ao Ministério da Saúde em Brasília. Em maio deste ano, a prefeita Cristina Arantes e eu fomos recebidos diretamente pelo Ministro da Saúde Dr. Gilberto Ochi, e reivindicamos nossa permanência no Pro SUS, e nesta semana recebemos a notícia no Diário Oficial”, explicou a gerente da Santa Casa, Vanessa Pultrini.
Agora, o desafio é manter o pagamento dos impostos em dia. Até uma campanha de arrecadação de doações, junto com as contas de água do SAAE, pode voltar a ser mais divulgada.