Fundada em 30 de setembro de 1928, a Santa Casa de Caridade e Maternidade de Ibitinga completou 90 anos. De acordo com o estatuto social da entidade, o hospital é uma associação civil, de direito privado, filantrópico, beneficente, de caráter assistencial, sem fins lucrativos e econômicos. A associação foi denominada como 'Irmandade' devido a adoção do padroeiro São Francisco de Assis. O hospital possui até o final de 2016, um total de 229 funcionários.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a instituição realiza aproximadamente 160 cirurgias por mês. A Santa Casa também efetiva cerca de 140 internações mensais na UTI e mais de 700 partos por ano. Além disso, é computado um montante de aproximadamente 8 mil exames laboratoriais todos os meses. Este ano a Câmara de Vereadores aprovou que o hospital possa ser gestor da UPA de Ibitinga e do Pronto Socorro da Vila Maria. Atualmente, as unidades contam com convênio entre Prefeitura de Ibitinga e a Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), cuja parceria permite o diagnóstico e a orientação especializada.
Tempos difíceis
Atualmente a Santa Casa é uma Organização Social, por força de um decreto, sancionado no dia 16 de junho de 2018. Há 15 anos, desde 11/04/2003, a Santa Casa funciona no regime de Intervenção Judicial, devido a precariedade dos serviços. O atual interventor da Santa Casa é o vice-prefeito, Frauzo Ruiz Sanchez, nomeado no dia 17 de julho, e é junto com uma comissão da administração do hospital, que o processo de 'desintervenção judicial´ está em andamento. Um terno de compromisso, assinado no Poder Judiciário em julho deste ano, determinou o prazo de 12 meses para o fim da intervenção.
Em junho de 2017, uma publicação neste veículo revelou a notícia que o hospital possuía R$ 26 milhões em dívidas. No último dia 27 de agosto, uma publicação no Diário Oficial do Estado, comunicou a adesão do hospital no Programa de Fortalecimeto das Santas Casas, onde, segundo o hospital, conseguiu o perdão de uma dívida de R$ 5 milhões em impostos.