A madeira retirada do imóvel que foi demolido, onde deverá ser a futura Câmara Municipal, está armazenada no prédio do antigo Posto de Sementes, nas margens da rodovia Dep. Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304).
A madeira da demolição, com algumas vigas em madeira de lei, foi preservada, segundo o vice-prefeito Frauzo Ruiz Sanches, para ser usada em obras da prefeitura, na reforma de uma ponte na área rural, e até em novas construções.
O assunto gerou polêmica depois que o vereador Marco Fonseca (PTB), questionou onde a madeira estava, e chegou a mencionar, que na cidade, existe um boato que o material estaria no sítio do vice-prefeito. A questão foi abordada na tribuna, no dia 16, depois que o vereador tentou descobrir o paradeiro da madeira através de dois requerimentos de informação, sem sucesso, segundo ele.
Nesta terça-feira, dia 23, Marco protocolizou novamente um terceiro requerimento sobre o assunto, e a resposta deve ser enviada para a Câmara dentro do prazo regimental.
Outro lado
Procurado, o vice-prefeito Frauzo desmentiu os boatos, e mostrou onde se encontra as madeiras.
Segundo ele, as madeiras ficaram por algumas semanas no local da demolição e foram levadas depois direto para o Posto de Sementes.
"Tudo foi feito com ciência do Presidente da Câmara, o vereador Mira e também do assessor jurídico Paulo Pinezzi", disse o vice-prefeito. No questionamento ode Marco Fonseca na câmara, onde mencionou os boatos, o presidente Antônio Esmael Alves de Mira (PTB) não se pronunciou sobre o assunto.
Quando os dois requerimentos de informação foram emitidos, a madeira ainda não estava no atual local. “Como já temos a cessão de uso dos dois prédios do Posto de Sementes, a gente queria armazenar em alguns desses prédios, porque tem peças de madeiras muito pesadas e só consegue mexer com um guincho para carregar” explicou Frauzo, sobre a escolha de um local definitivo para armazenar a madeira.
Segundo o vice-prefeito, quando a área localizada entre as ruas Cel. Gereto e Dr. Teixeira foram destinadas para a Câmara de Vereadores, a demolição do antigo prédio foi contratada e muito material que estava no local, além das madeiras do telhado, poderiam ser reutilizados em outros prédios da prefeitura, como escolas, creches e outros materiais para reaproveitar.
Frauzo ainda repudiou os boatos. “Não estamos querendo esconder nada. Não preciso desse tipo de malandragem para ganhar minha vida”, destacou.