O Hospital Amaral Carvalho, de Jaú (SP), considerado referência nacional no tratamento do câncer, anunciou nesta terça-feira (22) que suspendeu consultas e atendimentos eletivos (não-urgentes) após precisar afastar 37 funcionários com sintomas de sarampo.
A medida foi adotada depois que um dos funcionários foi confirmado como caso positivo da doença. Segundo o anúncio, os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos.
A instituição informou que o afastamento de funcionários com suspeita de sarampo teve início no dia 15 deste mês e que o período que eles devem ficar afastados é de dez dias, o mesmo estimado para a transmissão do vírus.
Funcionários com febre, por exemplo, integram a lista dos que vêm sendo afastados para preservar a segurança dos pacientes e de outros colaboradores. A medida será mantida até que sejam divulgados os resultados de todos os exames.
Segundo o hospital, todos os funcionários foram orientados através de informes, divulgados desde a semana passada, a apresentar a carteira de vacinação pessoal e de familiares.
Outras medidas de proteção, diz o hospital, foram tomadas para evitar que os pacientes contraiam a doença. Entre elas está a obrigação de que todos na unidade usem máscaras.
Em nota, o Hospital Amaral Carvalho explica que a suspensão dos atendimentos eletivos é temporária e que a medida foi tomada “diante do crescente número de casos suspeitos de sarampo”.
A nota diz ainda que, desde agosto, a unidade vem tomando medidas preventivas, como a realização de campanhas internas de vacinação e adoção de protocolos de bloqueio do sarampo. g1