As obras nas ruas de Ibitinga de instalação da rede de gasoduto, estão na fase final. Segundo a coordenação da obra, até o fim do mês a rede estará pronta. A instalação está sendo feita pela empresa Gás Brasiliano, que atua na concessão na região noroeste do estado de São Paulo. A empresa gerencia a concessão de gás desde 1999, quando firmou contrato com a ARSESP (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo). O gás vem da Bolívia, e passa por Ibitinga, onde foi instalada uma subestação, que daqui, segue a rede a ser construída de Ibitinga para Itápolis, Catanduva, São José do Rio Preto, Bebedouro e Colina. Uma outra rede, mais próxima em construção de Ibitinga é Iacanca, que depois segue para Bauru, Agudos, Pederneiras, Lençóis Paulista e Barra Bonita.
Segundo o coordenador Rodson Silva Dias, que gerencia a instalação da rede em Ibitinga, a estimativa da empresa é que a obra seja finalizada até o dia 30 deste mês. Rodson também destacou a praticidade e a viabilidade da instalação do gasoduto na cidade. “Algumas empresas já usavam o gás distribuído por carretas, agora com a tubulação, a economia para as empresas é muito grande, porque fica muito mais barato, já que não tem que pagar o frete”, explica Rodson. Sobre a economia e praticidade, o prefeito Marco Fonseca, acredita que o empresário pode ser mais competitivo “As empresas de Ibitinga agora tem uma opção de economia que pode gerar mais competitividade com as empresas do segmento de outras regiões do estado e do Brasil”, comentou Marco quando esteve visitando nesta semana um dos pontos da rede sendo instalados.
A obra em toda a fase de instalação teve a supervisão técnica de gerente de qualidade da empresa. Segundo o engenheiro de segurança do trabalho Gersio Petine, em todo o momento de instalação da rede, dois técnicos de segurança estiveram presentes em cada etapa da obra, além das auditorias técnicas realizadas pela empresa para comprovar se o serviço está sendo feito com qualidade dentro dos padrões da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “Além do aspecto de segurança, e as normas da ABNT, tem também os processos de execução da obra”, explica Gersio, referindo-se a forma que a implantação deve ocorrer.
Máquina usada para perfurar o solo é de primeiro mundo
Para instalar a rede de distribuição de gás, uma máquina perfura o solo, sem a necessidade de rasgar toda a extensão da rede. A máquina apelidada de “tatuzinho” empurra uma broca que vai sendo controlada a profundidade e a direção do buraco. A máquina ainda permite que depois de passar a broca, ainda seja embutido a tubulação onde passa o gás, tudo feito por baixo da terra. Segundo o operário da máquina, a broca pode perfurar o solo em uma distância de 250 metros no mínimo até 2 km, dependendo do solo e se a instalação é em área plana.