Permanecem abertas as inscrições para a 12ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil. A competição é aberta aos professores e alunos do Ensino Fundamental (8º e 9º anos) e Médio de escolas públicas e particulares de todo o País. A segunda fase de cadastro segue até o dia 24 de abril.
O projeto, desenvolvido pelo Departamento de História da Universidade Estadual de campinas (Unicamp), registrou número recorde de inscritos em 2019, com mais de 73 mil participantes de todos os estados.
Para participar, os interessados devem formar equipes compostas por um professor de História e três alunos. A competição tem seis fases online, com duração de uma semana cada, além da final presencial realizada na Unicamp.
“O principal objetivo da Olimpíada de História é incentivar o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre temas diversos. Não é necessário que os participantes tenham estudado o conteúdo previa-mente, uma vez que são oferecidos informações, textos, imagens e mapas para que embasem a elaboração das respostas”, explica Cristina Meneguello, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp e coordenadora da competição.
As questões de múltipla escolha e realização de tarefas podem ser elaboradas pelos participantes com base em debate com os colegas, pesquisa em livros, internet, orientação do professor, além de uma gama de documentos e referências oferecidas. Após as seis fases, no mínimo 200 equipes (800 participantes) serão classificadas e convocadas para a final presencial.
Mais informações no site: www. olimpiadadehistoria.com.br.
NA FOTO, a obra ‘Independência ou Morte’, de 1888, óleo sobre tela, 415 cm x 760 cm, Pedro Américo, Museu Paulista da USP, São Paulo
O nome original dessa tela é “Independência ou Morte” mas ficou conhecida como “O Grito do Ipiranga”. O artista Pedro Américo terminou de pintar o quadro em 1888 em Florença, na Itália (66 anos após a independência ser proclamada). Foi a Família Real que encomendou a obra, pois ela investia na construção do Museu do Ipiranga (atual Museu Paulista da USP). A ideia da obra era ressaltar o poder monárquico do recém-instaurado império. (Fonte: História das artes)