Após coletarem 6.339 litros de óleo usado, diversas escolas municipais de Ibitinga foram premiadas, nesta segunda-feira, dia 01. A premiação faz parte de um projeto de iniciativa privada chamado “Coletar Para Transformar”, da empresa ADN.
“Esse projeto mobiliza as escolas a criarem, em meio à comunidade, estratégias de arrecadação de óleo usado. Este material é enviado para nossa empresa, que através de processos químicos o transforma em diversos produtos biodegradáveis”, resumiu didaticamente Lais Caldas, auxiliar administrativa ambiental da ADN.
De acordo com a empresa, várias cidades participam do mesmo projeto e concorrem entre si pela premiação. Ibitinga, pelo terceiro ano consecutivo, obteve o melhor resultado.
“A cada mil litros de óleo coletados por escola, a unidade ganha um tablet. A escola campeã entre os municípios participantes ganha também um notebook e a empresa ainda faz outras premiações. Este ano, o município conquistou três tablets, um notebook e uma série de brinquedos didáticos”, relatou a Secretária de Educação, Claudenice Xavier Borali.
A empresa parceira ainda contribui com o valor de R$ 0,30 o litro coletado. A quantia fica para cada escola, de acordo com a quantidade de óleo arrecadado. Além disso, o munícipe que faz a doação, também se beneficia. “O doador do óleo ganha um frasco de detergente a cada dois litros de óleo doados”, complementou Laís Caldas.
Mesmo na pandemia
A quantidade de óleo arrecadada pelas escolas foi 50% menor que no ano passado, quando Ibitinga pôde doar mais de 12 mil litros. A queda se dá devido à suspensão das aulas proveniente da pandemia. Mesmo assim, os 6 mil litros surpreendem os envolvidos.
“Mesmo fechadas, as escolas trabalharam no projeto para arrecadar uma quantidade que, na verdade, foi surpreendente diante do momento em que estamos, ou seja, a pandemia que resultou na suspensão das aulas”, admirou-se a secretária de Educação, Claudenice Xavier Borali.
A diretora de Meio Ambiente destaca os benefícios ambientais: “são mais de 12 mil litros poluentes que não chegarão a nossa rede de esgoto – o que causaria uma série de problemas e dificuldades. Se chegassem aos rios e riachos, a poluição inviabilizaria quase 130 milhões de litros de água”, disse Karine Paniquar.
Fonte: Prefeitura de Ibitinga