O Sindicato Rural de Ibitinga com extensão de base em Tabatinga, por intermédio de seu presidente, Sérgio Quinelato juntamente com sua diretoria executiva informa que a primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 começa no dia 1º de maio. Nessa fase deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades conforme o calendário nacional de vacinação. Segundo estimativa divulgada por órgãos competentes, espera-se imunizar aproximadamente 170 milhões de animais. No sindicato rural, só 2019 e 2020, foram entregues mais de 800 declarações durante a vigência das campanhas.
A febre aftosa foi detectada na Itália em 1514. No Brasil, o primeiro registro ocorreu em 1895, no Triângulo Mineiro. Como prevenção, o Ministério da Agricultura promove ações desde 1934, quando foi publicado o regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal. Mas as instruções específicas para o seu controle, que incluía a vacinação, foram definidas em 1950 e as campanhas organizadas tiveram início em 1965.
De acordo com Mauro José Vieira de Figueiredo Neto, veterinário do Sindicato Rural há 20 anos, a doença é caracterizada como infecciosa aguda. “A febre aftosa é causada por um vírus que pode se espalhar rapidamente. Por isso, o produtor rural deve estar atento a quaisquer sinais suspeitos. Lembrando que normal-mente os animais contraem o vírus por contato direto com outros animais infectados ou por alimentos e objetos contaminados. A doença é transmitida pela movimentação de animais, pessoas, veículos e outros objetos contaminados pelo vírus. Calçados, roupas e mãos das pessoas que lidaram com animais doentes também podem transmitir o vírus”, ressalta Mauro.
Caso o produtor suspeite de algum caso da doença em sua propriedade rural a notificação tem que ser imediata e obrigatória. Ou seja, o produtor deve avisar com urgência o Serviço de Defesa Sanitária Animal para que um médico veterinário oficial faça a inspeção dos animais e tome as providências necessárias, como colheita de amostras para diagnóstico laboratorial e estabelecimento de medidas emergenciais de proteção para evitar que a doença se espalhe.
Para Sérgio Quinelato, presidente do Sindicato Rural de Ibitinga com extensão de base em Tabatinga, o efeito da febre aftosa também ocorre no setor comercial. “A doença afeta de forma latente o comércio tanto interno quanto externo de animais e seus produtos. Devido ao alto poder de contágio, vários países estabelecem barreiras à entrada de animais oriundos de regiões com ocorrência da doença. Tais barreiras têm efeitos negativos sobre a pecuária e toda a economia do país. Por esse motivo e pelo bem-estar do animal, o produtor deve respeitar rigorosamente todas as etapas da campanha da febre aftosa e principalmente não se esquecer de efetivar a declaração junto aos órgãos competentes”, diz Sérgio.
Vale ressaltar que o Sindicato Rural de Ibitinga e também de Tabatinga se preocupa com o associado e está preparado com funcionários qualificados que irão efetivar a declaração de vacina de aftosa. Para participar da campanha basta o produtor rural adquirir a vacina em uma revenda de produtos veterinários, autorizada pelo Ministério da Agricultura a comercializar o produto e imunizar os animais durante o mês da campanha de vacinação em seu estado. Após isso, a nota da compra da vacina deve ser entregue aos funcionários da entidade. Mas atenção, encerrada a etapa da campanha, os produtores que não comprovarem a vacinação estão sujeitos a multas e proibidos de comercializar os animais.
É importante lembrar que os produtores com fêmeas pendentes da vacina da brucelose devem acertar a situação com o veterinário antes de declarar a aftosa. Para mais informações, basta entrar em contato com o Sindicato Rural de Ibitinga localizado na rua Antônio G.B. de Paula, 149 - centro, telefone (16) 3342-2435 ou na extensão de base em Tabatinga localizado na rua Alfredo Benelli, 644 - centro, telefone (16) 3385-2146.