Na manhã da terça-feira 08, trabalhadores da área da saúde, do SAMS (Serviço Autônomo Municipal de Saúde) e da Santa Casa, estiveram reunidos com representantes do Executivo e do Legislativo, no auditório da paço legislativo, onde puderam explanar sobre os casos de Coronavírus (COVID-19) na cidade. Ainda na terça-feira, durante a Sessão Legislativa, Roberto Gonella Júnior, Gestor Executivo do SAMS, estive novamente na Câmara, onde foi sabatinado sobre o contágio do vírus no município. A presença do gestor havia sido convocado na semana anterior.
Gonella explicou sobre pontos do plano de contingência do contágio do vírus em Ibitinga, dos recursos empregados na questão da saúde, sobre o transporte de pacientes contaminados, entre outras questões. Sobre a sua carga horária, junto ao SAMS, já questionada em outras sessões, também foi mencionada. Sobre este aspecto, Gonella explicou que as atribuições do cargo podem ser executadas remotamente, e que além do trabalho que presta na cidade, também trabalha para outros municípios. Gonella ainda explicou que é a favor do lockdown, e que já havia mencionado essa possibilidade em outras ocasiões. “Acho interessante ainda, porque estamos com um contágio que não abaixou”, explicou sobre o fechamento total da cidade para frear contaminação.
Sobre os testes rápidos, mencionados diversas vezes por empresários e comerciantes, Gonella avisou que existe um processo licitatório em andamento. Barreiras sanitárias, na entrada da cidade, para Gonella, se mostraram ineficientes, quando realizada no início da pandemia. “Acabou não entrando nas nossas necessidades de ações”, disse.
A possibilidade de um cadastramento do município no Ministério da Saúde, para receber R$ 60 mil por mês, que poderiam ser investidos em um Ambulatório (fruto de uma portaria), para contratação de médicos, agentes e funcionários, não teve a adesão de Ibitinga. “O cadastramento desse ambulatório se encerrou em junho do ano passado. Eu voltei em 13/07 do ano passado”, respondeu Gonella, afirmando que ficou 7 meses fora do SAMS, depois voltou, quando questionado os motivos de Ibitinga não ter sido cadastrada para receber a verba federal em prol da saúde. Ele reiterou que a oportunidade perdida não poderia ser respondida por ele, que não estava a frente do SAMS na época.
Gonella explicou que em 2020, a parte da saúde, de Ibitinga, recebeu R$ 6,7 milhões (R$ 6.750.000,00), entre verbas federais e estaduais. “Desse montante, R$ 3.315.000,00 foram para a Santa Casa.
Toda a manifestação dos vereadores e do Secretário de Saúde, pode ser acessada em um vídeo no site da Câmara de Vereadores.