O serviço de remanejar água também gerou despesas com energia elétrica, além do custo da manutenção dos equipamentos do SAAE (Serviço Autônomo de Águe e Esgoto) de Ibitinga, durante a crise de abastecimento que aconteceu na primeira quinzena desse mês.
Segundo o gestor executivo do SAAE, Frauzo Ruiz Sanches, uma análise na estrutura da autarquia, além da análise financeira, já foi feita em todo os setores do SAAE e apresentada para a prefeita Cristina Arantes, no início deste mês. Segundo Frauzo, este 'diagnóstico' foi preciso ser apresentado para os vereadores, porque entre as medidas de solução, algumas envolvem alterações na legislação municipal. Nas redes sociais, a vereadora Alliny Sartori publicou fotos da apresentação no Paço Municipal.
“Falta mais poços e reservação. Poços e reservação colocados em pontos estratégicos da cidade, pra não ter que ficar bombeando água, para não ficar gastando absurdos de energia como se gasta hoje. Tem que mandar água daqui do CBI, pra estação do ETA da avenida D. Pedro, e de lá para a rodoviária, da rodoviária para a Incarcil e de lá para outras casas e bairros do entorno”, explicou Frauzo.
“Hoje, para se ter ideia, a energia é o item que mais custa para o SAAE, logo depois da folha de pagamento e muito próxima da folha de pagamento, um absurdo; por que? Porque faltou planejamento na utilização e na construção de posto e caixas de reservação.
De acordo com o vice-prefeito, a autarquia do SAAE está passando por alterações e melhorias para um equilíbrio financeiro (como a criação do programa de parcelamento de débitos dos contribuintes, entre outras ações), e também a reestruturação de captação e distribuição de água.