Ibitinga, Sexta, 26 de Abril de 2024
Sindicato Rural alerta: 2ª etapa da campanha de vacinação de aftosa
Vacinação contra a febre aftosa começou no dia 1º de novembro
Sindicato Rural alerta: 2ª etapa da campanha de vacinação de aftosa

O Sindicato Rural de Ibitinga com extensão de base em Tabatinga, por intermédio de seu presidente, Sérgio Quinelato juntamente com sua diretoria executiva informa que a segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 começa no dia 1º de maio. Nessa fase deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de até 24 meses conforme o calendário nacional de vacinação. Segundo estimativa divulgada por órgãos competentes, espera-se imunizar aproximadamente 170 milhões de animais. No sindicato rural, só 2019 e 2020, foram entregues mais de 800 declarações durante a vigência das campanhas.

  A febre aftosa foi detectada na Itália em 1514. No Brasil, o primeiro registro ocorreu em 1895, no Triângulo Mineiro. Como prevenção, o Ministério da Agricultura promove ações desde 1934, quando foi publicado o regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal. Mas as instruções específicas para o seu controle, que incluía a vacinação, foram definidas em 1950 e as campanhas organizadas tiveram início em 1965. 

   De acordo com Mauro José Vieira de Figueiredo Neto, veterinário do Sindicato Rural há 20 anos, a doença é caracterizada como infecciosa aguda. “A febre aftosa é causada por um vírus que pode se espalhar rapidamente. Por isso, o produtor rural deve estar atento a quaisquer sinais suspeitos. Lembrando que normalmente os animais contraem o vírus por contato direto com outros animais infectados ou por alimentos e objetos contaminados. A doença é transmitida pela movimentação de animais, pessoas, veículos e outros objetos contaminados pelo vírus. Calçados, roupas e mãos das pessoas que lidaram com animais doentes também podem transmitir o vírus”, ressalta Mauro.

  Caso o produtor suspeite de algum caso da doença em sua propriedade rural a notificação tem que ser imediata e obrigatória. Ou seja, o produtor deve avisar com urgência o Serviço de Defesa Sanitária Animal para que um médico veterinário oficial faça a inspeção dos animais e tome as providências necessárias, como colheita de amostras para diagnóstico laboratorial e estabelecimento de medidas emergenciais de proteção para evitar que a doença se espalhe.

  Vale ressaltar que o Sindicato Rural de Ibitinga e também de Tabatinga se preocupa com o associado e está preparado com funcionários qualificados que irão efetivar a declaração de vacina de aftosa. Para participar da campanha basta o produtor rural adquirir a vacina em uma revenda de produtos veterinários, autorizada pelo Ministério da Agricultura a comercializar o produto e imunizar os animais durante o mês da campanha de vacinação em seu estado. Após isso, a nota da compra da vacina deve ser entregue aos funcionários da entidade. Mas atenção, encerrada a etapa da campanha, os produtores que não comprovarem a vacinação estão sujeitos a multas e proibidos de comercializar os animais. É importante lembrar que os produtores com fêmeas pendentes da vacina da brucelose devem acertar a situação com o veterinário antes de declarar a aftosa. Para mais informações, procure o Sindicato Rural de Ibitinga, na rua Antônio G.B. de Paula, 149 - centro, telefone (16) 3342-2435 ou na extensão de base em Tabatinga na rua Alfredo Benelli, 644 - centro, telefone (16) 3385-2146.

 

Saiba mais: 99,68% dos bovídeos foram vacinados contra febre aftosa na 1ª etapa da campanha de vacinação no Estado de São Paulo

  Segundo dados divulgados pelo site da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, o relatório de fechamento da primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa realizada no estado de São Paulo mostra que 99,68% dos bovídeos (bovinos e bubalinos) foram vacinados. 

  Do rebanho total do Estado de 10.794.251 de bovídeos envolvidos na etapa, 10.759.617 foram declarados vacinados junto ao sistema Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), vinculado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Este índice é superior à mesma etapa de 2020, que foi de 99,03% e foi realizado em igual condição, ou seja, durante os meses de maio e junho, em função das restrições impostas para o controle da Covid-19. 

 O relatório mostra que o rebanho bovídeo no Estado está distribuído em 120.207 propriedades rurais e deste total 98,42% comprovaram a vacinação de seus animais.

 Vale ressaltar que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação sujeita o criador a multas de 5 Ufesps (145,45 reais), por cabeça, por deixar de vacinar e 3 Ufesps (87,27 reais), por cabeça, por deixar de comunicar. O valor de cada Ufesp - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é 29,09 reais.

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