Ibitinga, Sábado, 23 de Novembro de 2024
Bariri: Condenado por estupro de criança consegue regime semiaberto
Paulo Henrique Barros de Araújo foi condenado a mais de 11 anos de prisão pelo crime cometido em abril de 2018, em Bauru
Bariri: Condenado por estupro de criança consegue regime semiaberto

O ex-prefeito interino de Bariri (SP)Paulo Henrique Barros de Araújo, que foi condenado pelo sequestro e estupro de uma menina de 8 anos, pelo crime de abril de 2018, em Bauru, recebeu da Justiça o benefício de cumprir o restante da pena em regime semiaberto. 

    Paulo Henrique foi condenado em setembro de 2019 a 11 anos e 3 meses de prisão em regime fechado e vinha cumprindo a pena na penitenciária de Tremembé II. Procurada, a defesa do ex-prefeito ainda não informou onde ele cumprirá o restante da pena. 

   A decisão favorável pela progressão da pena do ex-prefeito foi assinada no último dia 22 de junho pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos. Na decisão, a juíza contrariou recomendação do Ministério Público, contrário à concessão do benefício.

   O ex-prefeito interino de Bariri (SP)Paulo Henrique Barros de Araújo, que foi condenado pelo sequestro e estupro de uma menina de 8 anos, pelo crime de abril de 2018, em Bauru, recebeu da Justiça o benefício de cumprir o restante da pena em regime semiaberto. 

   Paulo Henrique foi condenado em setembro de 2019 a 11 anos e 3 meses de prisão em regime fechado e vinha cumprindo a pena na penitenciária de Tremembé II. Procurada, a defesa do ex-prefeito ainda não informou onde ele cumprirá o restante da pena. 

    A decisão favorável pela progressão da pena do ex-prefeito foi assinada no último dia 22 de junho pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos. Na decisão, a juíza contrariou recomendação do Ministério Público, contrário à concessão do benefício.

Em sua argumentação, a juíza afirmou que, “a despeito da gravidade dos delitos perpetrados e da extensão da pena ainda a cumprir”, já havia prazo para a progressão e que o “sentenciado teve sua conduta classificada como ótima pelo Serviço de Segurança e Disciplina do presídio [...], e que ainda vem desenvolvendo atividade laborterápica no cárcere”. 

Estupro de vulnerável 

   Paulo Henrique foi preso em flagrante no dia 21 de abril de 2018 em um bairro da zona rural de Bauru. No mesmo local, a menina de 8 anos foi encontrada por moradores e relatou os abusos. A menina foi abordada no bairro onde mora ainda pela manhã, quando saiu de casa para ir até a padaria.

   Imagens de circuito de um imóvel registraram a abordagem. No vídeo é possível ver a menina andando pela rua e o carro preto se aproximando. 

   A irmã da vítima contou que ela saiu no sábado, 21 de abril, pela manhã para comprar pão e voltava para casa quando foi abordada pelo homem, que disse ser um policial à paisana e a levaria para casa. 

A menina foi localizada por um casal no Vale do Igapó, um bairro afastado do centro da cidade, que a viram andando no local e a ajudaram a voltar para casa. Ela contou para os familiares que conseguiu fugir do suspeito após o carro dele cair em um buraco.

   Paulo Henrique foi preso no mesmo local e segundo a PM, ele estava sem camisa e bastante alterado. Na delegacia, ele chegou a confessar o crime, mas na audiência de custódia negou as acusações. 

A menina passou por exames na Unidade Pronto-atendimento e, segundo a irmã, passou por todos os procedimentos médicos no caso de estupro. A Polícia Civil concluiu o inquérito no dia 26 de abril e indiciou ex-prefeito por estupro de vulnerável.

   Paulo Henrique também passou a ser investigado em outros dois casos envolvendo crianças. Ele teria abordado meninas de 9 e 10 anos nas cidades de Bariri e Itapuí. 

Por conta dessas investigações foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa do ex-prefeito e na prefeitura de Bariri, onde foi apreendido o computador usado pelo suspeito. 

Três meses após o crime, os vereadores da Câmara de Bariri aprovaram, por unanimidade, a cassação de Paulo Henrique Barros de Araújo, que era presidente da Câmara e, quando o caso aconteceu, ocupava o cargo de prefeito interino. Depois da prisão, ele foi afastado das funções, mas não havia perdido o cargo de vereador.

G1 / TV TEM

 

 

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