Ibitinga, Quinta, 21 de Novembro de 2024
Projeto para aquisição de cemitério particular foi arquivado
Projeto de lei para desapropriação de cemitério particular foi arquivado, depois de votação na Câmara de Vereadores
Projeto para aquisição de cemitério particular foi arquivado
Cemitério Municipal de Ibitinga, foi citado nos argumentos para aquisição do cemitério particular

   Os vereadores sepultaram, na Sessão da última terça-feira (01), a possibilidade da prefeitura comprar uma área, com mais de 26.957 metros quadrados, fruto de duas matrículas, onde está instalado um cemitério particular. O projeto de lei do Executivo, que visava a desapropriação do imóvel, estava tramitando na Câmara de Vereadores desde o mês de abril, e previa o pagamento de R$ 4,3 milhões, pelo local, a ser pago em parcelas até o final de 2024.

    O projeto de lei estava tramitando na Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade, desde o dia 10 de abril. Na última sessão, foi apresentado na pauta, o parecer contrário ao projeto de desapropriação do cemitério, assinado pelo relator, o vereador Marco Fonseca, e ainda, as vereadoras, Daniela Branco de Rosa e Alliny Sartori. Com o parecer contrário da comissão, e após votação dos vereadores, o projeto de lei para desapropriação de cemitério particular foi arquivado, nas dependências do Poder Legislativo, neste dia 02.

Prós

   A Prefeitura justificou, no projeto de lei de desapropriação do cemitério particular, que a municipalidade estava procurando ‘alternativas para melhorar as instalações do Cemitério Municipal...onde não existe mais local para sepultamentos de maneira digna’. Ainda a prefeitura informou no projeto, que a situação de escassez para sepultamento se agravou após a pandemia de COVID-19. Nas redes sociais, a prefeita Cristina lembrou que a cidade perdeu a oportunidade, quando o Executivo propôs uma solução e o Legislativo engavetou o projeto.

Contras

   No resumo do parecer contrário, assinado pelo relator da comissão, no dia 22 de junho e apresentado na sessão do dia 01, explica, entre vários motivos, que existem aproximadamente 3 anos, de capacidade de sepultamento, do cemitério municipal, o que dá tempo necessário para discussão ‘democrática’ e de melhor avaliação, para uma ampliação do Cemitério Municipal. Ainda, o vereador relator explicou que a área particular, alvo do projeto de lei de desapropriação, necessitaria de reforma e ampliação de construção de 80 por cento da área de sepultamentos, o que inviabilizaria, já que além da compra cemitério, por R$ 4,3 milhões, seria necessário a construção de centenas de ‘carneiras’, na qual, cada uma desses locais de sepultamento, custaria em torno de R$ 3,8 mil, fora a documentação necessária em órgãos competentes.

  Outro ponto, foi a previsão orçamentária, nos cofres municipais, que não há, para a aquisição do bem móvel, conforme descrito no artigo 29, da Lei de Orgânica do Munícipio.

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