Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
Café é opção de cultivo na região
Associados do Sindicato Rural encontram nova possibilidade de diversificação de cultura

Sabor, aroma, marca são os principais requisitos na escolha da compra do café. Essa cultura brasileira, passa por um momento único de sua história por ser o maior país produtor. De 2006 a 2016, produziu entre 40 e 50 milhões de sacas de café em 2,23 milhões de hectares, das variedades arábica e robusta.

  Alguns especialistas relatam que para uma produção de qualidade dessa cultura é necessária uma mistura entre genética, ambiente e manejo adequado. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), a saca de 60 kg do café arábica está aproximadamente R$474,58. Já a saca de 60 kg do café robusta chegou a R$ 411,45.

  Para a associada do Sindicato Rural e cafeicultora, Salete Felícia Tonizza de Almeida a atividade possui inúmeros desafios “faz três anos que trabalhamos com essa cultura e no começo foi difícil, pois não conhecia muito sobre essa cultura, foi um longo período de estudos e pesquisas para oferecer um café com qualidade e sabor. Este ano não tivemos tanto resultado como os anos anteriores, porém, temos expectativa que as coisas irão melhorar”, relatou Salete.

  O cafeicultor e associado do Sindicato Rural, João Geraldo Milanezi, trabalha com essa cultura há 7 anos “o café é uma renda a mais para minha família, em nossa propriedade trabalhamos com um sistema orgânico produzido sem a utilização de fertilizantes químicos industriais e sem agrotóxicos”, avaliou o senhor João.

Safra 2016/2017

  Segundo o Conselho dos Exporta-dores do Café (CECAFÉ) no período de julho de 2016 a fevereiro de 2017, o Brasil exportou 5,107 milhões de saca de 60 kg, o que representa uma redução do volume de sacas de 11% em comparação com o período de 2016.

   Os principais destinos das exportações dos Cafés do Brasil, no primeiro bimestre de 2017, foi a Alemanha, que segue na liderança como o país que mais importou cafés do Brasil, com 19,6% do volume embarcado no período (1,001 milhão de sacas), se-guida de perto pelos EUA, com 18,8% das exportações (957,726 mil sacas). Também merecem destaque como importadores dos Cafés do Brasil, a Itália, com 9,5% (487,192 mil sacas), Japão com 7,5% (383,627 mil sacas) e Bélgica 7% (356,817 mil sacas de 60 kg). 

História do café

  De origem africana, o café foi trazido para o Brasil pelo Sargento-mor Francisco de Melo Palheta no início do século XVIII e logo se espalhou pelos estados do Paraná, Minas Gerais, Goiás e Rio de janeiro. Foi em São Paulo, conhecido como “terra roxa” que o café mostrou todo o seu potencial econômico.

  No século XIX, o estado estava entre os primeiros produtores do país, atualmente o que antes não tinha muitas opções, hoje comporta inúmeras variedades de café como: forte, suave, torrado, moído e entre outros.

 Como cultivar café em casa

  O cultivo do café deve ser realizado da mesma forma que a plantação de uma outra opção de semente. Para o plantio é necessário que a terra esteja fertilizada para que os grãos de café possam crescer da forma mais apropriada.

  Para um resultado positivo, é necessário seguir as seguintes etapas: adquira um vaso pequeno; coloque terra fértil e rica em nutrientes dentro do vaso; plante os grãos de café com dois centímetros de profundidade e regue com regularidade o vaso.

  Depois de ter cumprido todas as etapas na plantação dos grãos de café, mantenha o vaso de café bem regado e nutrido ao longo do ano. É necessário, ter atenção para que ele não fique congelado durante a estação do inverno, uma vez que isso pode queimar as suas sementes. Numa zona de clima frio, o café demora cerca de três ou quatro anos a ser produzido.

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