Dinheiro da prefeitura
Todos os vereadores da atual Legislatura indicaram alterações no orça-mento do município de Ibitinga, para o ano de 2021. O orçamento estima receita e fixa despesas. Geralmente, em todas as legislaturas, é previsto notar que as modificações propostas pelos vereadores nas despesas, é diminuir uma verba que está destinada para determinado setor, e incluir essa verba para ser gasta com outra destinação, porém já é sabido que tudo é uma estimativa, e que nem tudo poderá ser realizável.
Tem que sair do papel
Em outras legislaturas, por exemplo, emendas no orçamento já determinavam a aplicação de dinheiro na reforma da quadra da Vila Izolina, que fica anexa a escola profª Iracema e está abandonada, porém, no papel, foi destinado receita, mas na realidade nunca foi aplicada a verba.
Aumento de verba
Para o ano de 2021, a receita do município está estimada em um total de R$ 189,5 milhões de reais, algo aproximadamente 12% maior, que o que foi estimado para a receita e despesa para o município em 2020. É oportuno lembrar que a estimativa feita em 2019, para o ano de 2020 ainda não pode ser confirmada se foi mais ou menos do estimado, porque o ano ainda não terminou. Entre recebimentos e despesas, a estimativa para 2020 foi de R$ 169 milhões.
Verba dos vereadores
Desta estimativa de R$ 189 milhões receita para o ano que vem, um total de R$ 6,2 milhões já está reservado para o corpo Legislativo (pagamento de aluguel, subsídios de vereadores, pagamento de salário para os funcionários, material de escritório, cafezinho e etc.
Verba para a saúde
Para a área da Saúde, por exemplo, é previsto um total de gasto na ordem de R$ 38,2 milhões. Para o setor da Educação, há previsão de R$ 52,1 milhões. Pra Assistência Social o valor é de R$ 7,5 milhões. Há ainda outros valores de destinação, como a pasta da Secretaria de Comunicação, Agricultura, Habitação, entre outros.
Bolsa jovem
O vereador José Aparecido da Rocha afirmou, na última Sessão Legislativa, do dia 03, que fez uma indicação para a senhora prefeita (Cristina Arantes) para a implantação de um programa municipal de acolhimento e ressocialização de jovens e adolescentes, com a destinação de uma bolsa para os jovens que neste programa fossem inseridos.
Análise do perigo
José afirmou que um diagnóstico feito em Ibitinga, em diversas regiões, identificou que a cidade possui um grande aumento de demanda de jovens que poderiam ser acolhidos pelo programa. Rocha ainda afirmou, que as questões sociais que rondam os jovens da periferia, está passando por uma migração das classes mais baixas, para a classe C e B. “Seria muito importante que a comunidade pudesse entender um pouco a dificuldade e pudesse se engajar em [sugerir] uma proposta melhor”, disse Rocha, no uso da palavra.
Crime ou trabalho
José Rocha ainda explicou que o jovem precisa de uma oportunidade de trabalho, porque a oferta para os jovens iniciarem na vida o crime é muito grande. Rocha explicou que jovens pobres não possuem expectativa nenhuma, mas que na esquina de suas casas, nas ruas, eles logo recebem oportunidade para iniciar atividades na vida do crime.
Assédio
O presidente da Mesa Diretora ainda explicou que jovens infratores, que já cumprem penas em instituições de reformatório, como a antiga FEBEM, logo são 'recebidos', ou assediados por traficantes para quando saírem da instituição, voltarem para o tráfico e para o mundo do crime.
Esperança
Rocha acredita que em Ibitinga, a solução é ofertar uma bolsa de meio período de trabalho em empresa, ou órgãos públicos, para que os jovens, possam ser ingressados na sociedade de forma de aprendizes, sem notícias negativas e atividades criminosas.“É uma discussão que está crescendo e aumentando” explicou Rocha, sem afirmar, se Ibitinga terá, em breve, ou não, um curso ou atividades de bolsa para jovens.