Ibitinga, Sábado, 23 de Novembro de 2024
ELEIÇÕES 2018 – III

No dia 15 de agosto, passado, foi o último dia para o registro de candidatos a cargo eletivo, para as eleições de 07 de outubro (1º Turno).

Teremos, por enquanto, treze candidatos concorrentes à Presidência da República, com os respectivos vices, que protocolaram seus pedidos junto ao Tribunal Superior Eleitoral.

Álvaro Dias (Podemos). Na primeira fala como candidato, Álvaro Dias anunciou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ser ministro da Justiça, e repetiu a promessa de “refundar à República”. Ele vai compor a chapa com o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, cujo partido, o PSC, havia decidido lançar candidatura própria à Presidência, mas desistiu em favor de uma aliança com o Podemos. Além do PSC, fazem parte da coligação até agora os partidos PTC e PRP.

Cabo Daciolo (Patriota). Deputado Federal Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, o Cabo Daciolo. A candidata a vice é Suelene Balduino Nascimento, do mesmo partido. Ela é pedagoga com 23 anos de experiência e atua na rede pública de ensino do Distrito Federal. Daciolo defende mais investimentos em educação e segurança por considerar áreas essenciais para o crescimento do país. Em discurso durante a convenção, Daciolo se posicionou contrário à legalização do aborto e à ideologia de gênero. 

Ciro Gomes (PDT). Esta é a terceira vez que Ciro Gomes será candidato à Presidência da República: em 1998 e 2002, ele concorreu pelo PPS. Natural de Pindamonhangaba (SP), construiu sua carreira política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador do estado, eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época. Ciro Gomes foi ministro da Integração Nacional de 2003 a 2006, no governo do ex-presidente Lula. Tem 60 anos e quatro filhos. A candidata a vice na chapa com Ciro será a Senadora, pelo Tocantins, Kátia Abreu, da bancada ruralista.

Geraldo Alckmin (PSDB). Como Ciro, também é de Pindamonhangaba (SP), onde foi vereador, Presidente da Câmara e Prefeito. Foi Deputado Estadual, Federal, vice- governador e Ex-governador de São Paulo. A Senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa. No primeiro discurso como candidato, Alckmin disse que quer ser presidente para unir o país e recuperar a "dignidade roubada" dos brasileiros. Ele defendeu a reforma política, a diminuição do tamanho do Estado e a simplificação tributária para destravar a economia.

Guilherme Boulos (PSOL). Coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos e candidato na chapa que tem Sônia Guajajara, representante do povo indígena, para vice-presidente. Boulos destacou que irá defender temas que pertencem aos princípios do partido, como o direito ao aborto e à desmilitarização da polícia. 

Henrique Meirelles (MDB). Foi Deputado Federal, por Goiás, pelo PSDB, tendo renunciado ao cargo para ser Presidente do Banco Central do Governo Lula (2003 a 2010) e depois foi Ministro da Fazenda (2016 a 2018), no Governo Temer.  Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul, será o vice na chapa. Henrique Meirelles destacou como prioridades investimentos em infraestrutura, para diminuir as distâncias no país, além de saúde e segurança pública. O presidenciável também prometeu reforçar o Bolsa Família. Para gerar empregos, Meirelles disse que pretende resgatar a política econômica, atrair investimentos e fazer as reformas para que o país cresça 4% ao ano. 

Jair Bolsonaro (PSL). O deputado federal Jair Bolsonaro, militar da reserva.Cumpre atualmente o seu sétimo mandato na Câmara dos Deputados, eleito pelo Partido Progressista (PP). O vice é o general Hamilton Mourão, do PRTB. Na convenção, Bolsonaro adiantou que, se eleito, quer excluir o ministério das Cidades e fundir pastas como Fazenda e Planejamento, assim como Agricultura e Meio Ambiente. O candidato prometeu ainda privatizar estatais. 

João Amoêdo (Partido Novo).  João Dionisio Amoêdo, ex-banqueiro, engenheiroe administrador de empresas.O cientista político Christian Lohbauer foi escolhido como candidato à vice-presidente. Entre as principais propostas de Amoêdo estão equilibrar as contas públicas, acabar com privilégios de determinadas categorias profissionais, melhorar a educação básica e atuar fortemente na segurança. O presidenciável também é favorável à revisão do Estatuto do Desarmamento. João Amoêdo disse que quer levar renovação à política e mudar o Brasil. O presidenciável defendeu a privatização de empresas estatais.

João Goulart Filho (PPL). Filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve mandato presidencial, de 1961 a 1964, interrompido pela ditadura militar. É a primeira vez que João Goulart Filho concorre ao cargo. O candidato a vice é Léo Alves, professor da Universidade Católica de Brasília. Algumas propostas do candidato são a redução drástica dos juros da dívida pública para dar condições ao Estado de investir no desenvolvimento social, o resgate da soberania, o controle das remessas de lucros das empresas estrangeiras e a revisão do conceito de segurança nacional.

 José Maria Eymael (DC).  Candidato a Presidente nos pleitos de 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018. O pastor da Assembleia de Deus Helvio Costa como vice-presidente. Na área econômica, as diretrizes gerais de governo do DC incluem política macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito ao setor produtivo, apoio e incentivo ao turismo e a valorização do agronegócio com ações de governo específicas, que ainda não foram divulgadas, e apoio aos pequenos e médios produtores rurais.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na convenção nacional do PT escolheu, por aclamação, no dia 4 de agosto, o nome de Luiz Inácio Lula da Silva para ser o candidato à Presidência da República. O encontro também homologou o apoio do PCO e do PROS à candidatura do PT. Foi lançado como candidato a vice, Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo. Assim foi o pedido de registro. 

 Marina Silva (Rede).  Rede Sustentabilidade confirmou a ex-senadora e ex-ministra de Lula, como candidata a Presidente e do médico sanitarista, Eduardo Jorge, do Partido Verde (PV), como vice.  A presidenciável prometeu uma campanha limpa, sem notícias falsas e sem destruir biografias. Se comprometeu com as reformas da Previdência, tributária e política, que acabe com a reeleição e incentive candidaturas independentes. Se eleita, Marina também disse que pretende fazer uma revisão dos “pontos draconianos” da reforma trabalhista que, segundo ela, seriam feitas a partir de um diálogo com o Congresso.

Vera Lúcia (PSTU).  A candidatura de Vera Lúcia à Presidência da República e de Hertz Dias como vice na chapa. De acordo com Vera Lúcia, o plano de governo prevê reforma agrária, redução da jornada de trabalho sem redução de salário e um plano de obras públicas para atender as necessidades da classe trabalhadora.  O PSTU decidiu que não fará nenhuma coligação para a disputa presidencial, nem alianças nas eleições estaduais.

Escolha o seu candidato, depois do registro definitivo, no dia 07 de outubro,  vote. Só nós podemos mudar o Brasil. 

 

 

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