Explicações
A presidente da Câmara de Vereadores, protocolizou um pedido de informação, a fim de saber se a autarquia SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) já aplicou um recurso destinado para a limpeza e retirada de resíduo na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Segundo a vereadora Daniela Cristina Souza Branco de Rosa (PSL), a concentração do resíduo causa um mau cheiro, o que estaria gerando a reclamação da população nos bairro adjacentes, como Ipê 4, Nova Ibitinga, entre outros.
Perfume
“Esse resíduo é um resíduo sólido, e cabe ressaltar, que ele traz esse fedor, esse odor, que vem incomodando demais os moradores, e nós não precisamos ser técnicos pra isso”, disse a presidente da Câmara, Daniela Branco, explicando que se existe um cheiro ruim, então existe algo anormal. “Se o lodo compromete, isso também é muito sério”, avaliou.
Afirmação
A verba que a vereadora se refere, segundo o requerimento, se faz a uma verba de R$ 3.184.000,00, que segundo o documento de Daniela, seria destinada para a autarquia realizar a licitação para a limpeza.
Suprir
O projeto de lei (nº 41/2021 no site da Câmara de Vereadores), que deu parecer favorável para a destinação do dinheiro para o SAAE, de autoria da Prefeita Cristina Arantes, não menciona que os R$ 3,1 milhões seria para licitação de limpeza da ETE. Informa, apenas, que o projeto para enviar R$ 3,1 milhões para o SAAE, se dá, para “suprir dotação orçamentária que se encontra com saldo insuficiente, e dá outras providências”. A informação que o recurso seria para licitação, só é encontrada, no questionamento da vereadora Daniela. A resposta da autarquia SAAE, que deverá ser assinada pelo vice-prefeito Frauzo Ruiz Sanchez, deverá ser encaminhada para sanar a dúvida da vereadora, dentro do prazo regimental, de 15 dias, normalmente.
Crônico
“É importante a gente ter o feedbak da autarquia, uma vez que esse problema é um problema crônico”, explicou a vereadora Alliny Fernanda Sartori Padalino Rogério (MDB). “É muito importante acompanhar todo esse processo”, disse Alliny.
Agilidade
Para Alliny, como a verba foi aprovado pelo Poder Executivo, já deveria ter disso realizada. A verba foi aprovada, depois de todos os trâmites, no dia 10 de março deste ano, quando foi publicada no Diário Oficial. Não se sabe se menos de um mês seria ideal para todo o processo licitatório.
Volta no tempo
“Porque não fizeram no ano passado, a limpeza?”, disse a vereadora Daniela, em justificativa do requerimento. Não se sabe se em 2020 houve licitação para contratação de empresa especializada, ou destinação de recursos para tal. Mas o questionamento de 2021, não menciona nada da possibilidade dessa manutenção no ano passado.
Almoxarifado
Em resposta ao questionamento de diversos materiais inservíveis, depositados irregularmente no Almoxarifado Municipal, alvo de críticas na Câmara de Vereadores e de requerimento de informação, houve uma resposta, para os vereadores.
Limpeza
Em um documento assinado no dia 22 de março de 2021, o Secretário de Serviços Públicos Luís Antônio Guedes respondeu “que a limpeza no local é realizada sempre quando há necessidade”, se referindo ao Almoxarifado Municipal. Semanas antes, o vereador Adão Ricardo Vieira do Prado (PSL) havia questionada a quantidade de materiais inservíveis no local.
De quem é?
Na explicação pessoal sobre o questionamento, para a aprovação do requerimento de informação, ainda no mês de março, Ricardo chegou a categorizar que alguns materiais inservíveis no almoxarifado poderiam não ser da prefeitura, sem justificativa para estar depositado em tal local.