Caos
Na última Sessão Legislativa, do dia 25 de maio, o vereador Marco Antônio da Fonseca (PTB) declarou que Ibitinga vive um caos, e que segundo a opinião dele, a cidade está nesta situação por falta de comando. O vereador declarou que o cansaço dos profissionais de saúde é enorme. “A linha de frente, estão cansados, esgotados, e emocionalmente abalados diante de tudo que está se passando”, disse.
Canetada
“Não sou bobo, seu que a caneta é da senhora prefeita e esse peso é um peso da democracia”, disse Marco, que ainda inteirou que documentos importantes, com informações sobre a pandemia do COVID-19, não foram respondidos pela prefeitura e pela Santa Casa. Para Marcos, Ibitinga vive uma 'esbórnia política em meio a uma crise sanitária'.
Abre-te, sésamo
“Se tiver que fechar, feche tudo e não se faça politicagem com isso”, disse. Pra Marcos, deveria se fazer valor o Lockdown. “Eu já fui prefeito, eu sei do peso da caneta”, disse Marco.
Mais de 200
“Precisamos saber porque morreram cem pessoas em quase um ano, e mais cem em menos de dois meses”, explanou Marco, ainda lembrando que informações sobre equipamentos e medicações, na Santa Casa, devem ser esclarecidos, e se são e serão de quantidade suficientes. “O peso da caneta também é o peso da responsabilidade”, frisou.
Lockdown
“Eu quero fazer o uso da tribuna para deixar claro que sou contra o decreto e não sou a favor do Lockdown e sou a favor sim, de um novo planejamento no setor da saúde, porque é claro, que algo errado está acontecendo e intubação hoje é sentença de morte o que pra mim, na minha opinião, fechar o comércio é um suicídio”, disse a vereadora Janaína Zambusi Nogueira Bastos (MDB).
Um ano e meio
“Já estamos, pelo menos eu, porque falo por mim, há um ano e meio, de forma desesperada, e a ponto de um esgotamento físico e emocional, propondo medidas muitas vezes duras, mas a gente muitas vezes não encontra uma outra saída”, disse Alliny Sartori.
Considerações
Alliny afirmou que colocou o seu posicionamento de forma pública, para a senhora prefeita, mas em nenhum momento, pontos importantes de suas observações foram colocadas em consideração. “Chegamos em um ponto que algo muito drástico precisa ser tomado em nosso município, e não apenas com algum segmento que estão sendo prejudicados desde o início da pandemia.
Vida
O vereador Dr. Edson Fernando Inácio (MDB) declarou que convive e está diretamente ligado na área da saúde, e é lamentável ver pessoas morrendo. Fernando afirmou ser a favor da vida, diz entender o esgotamento dos médicos e enfermeiros, mas avisou que é contra o fechamento do comércio. Ainda, Fernando lembrou que a própria população não está ajudando no combate do vírus, mas está cobrando, na internet “chegando a bota na saúde”.
Assombração
O vereador Dr. Murilo Cavalheiro Bueno (PDT), afirmou que o número de pessoas mortas em Ibitinga é assombroso. “Está acontecendo um 11 de setembro por dia no Brasil, e algumas pessoas seguem naturalizando as mortes, anestesiados, colocando na balança, coisas que não se pesam”, explicou.
Denúncias
Para Murilo, foi criada uma expectativa que um canal de denúncia sobre as aglomerações poderia ser recebido e funcionassem para inibir a prática, mas segundo o vereador, não funciona e vários munícipes estão reclamando que denunciam as aglomerações e nada acontece. “As denúncias são um ponto importante na fiscalização”, disse.
Decretos
Ricardo Prado afirmou que é convidado para conhecer os projetos e a ajudar a prefeitura, porém, os vereadores não são chamados para dar sugestões sobre os decretos. “Nós não temos esse poder de decisão”, disse, alegando que são cobrados pelos eleitores sobre isso. “Não podemos opinar e não podemos saber o que vai acontecer”.