Adesão

   Na última Sessão Legislativa, da terça-feira 08, a  vereadora Alliny Sartori questionou quais foram as datas em que foi proposto que a cidade de Ibitinga aderisse a um lockdown (fechamento total) para diminuir o crescente índice de contaminação de COVID-19. A pergunta foi feita para o Gestor Executivo do SAMS, Roberto Gonella Júnior, que compareceu na Sessão, para explicar como a área da Saúde de Ibitinga está se empenhando para conter o avanço da pandemia.

Ocasiões

   Gonella explicou para a vereadora que não se lembra, exatamente, das datas que manifestou sua opinião para a implantação de um lockdown em Ibitinga; porém, sinalizou que a opinião foi dada em reunião do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, em duas ocasiões.

Direção

  Sobre o fechamento total, Gonella explicou que reconhece que é difícil para todos tomar uma decisão como esta, mas ele é a favor da ciência, e é, o que a ciência aponta como uma solução para diminuir o contágio.

Metade

  “Ibitinga nunca teve um lockdown completo”, disse o vereador Dr. Fernando Inácio. O vereador perguntou se existe algum estudo que possa afirmar que o contágio do vírus acontece no comércio, já que o comércio é obrigado a fechar, por força dos decretos, porém, falta eficiência nas fiscalizações de ranchos, fábricas, filas de bancos, supermercados, entre outros locais de Ibitinga.

Casos

  “A gente sabe que existe casos e casos” disse Gonella, afirmando que existem estudos para elaboração do Plano São Paulo, mas o plano é genérico. Ainda foi visado que o município tem autonomia para flexibilizar o plano. “O único estudo que tivemos em Ibitinga foi a testagem da USP (Universidade de São Paulo), mais aprofundado”, disse Gonella.

Quinze dias

“Seria uma restrição maior de duas semanas, é isso que eu defendi, e é isso que eu ainda defendo”, explicou Gonella sobre a sua opinião do lockdown. “A convicção científica que eu tenho é que nos daria um alívio bem importante sim”.

Dinheiro

Gonella explicou que em 2020, a parte da saúde, de Ibitinga, recebeu R$ 6,7 milhões (R$ 6.750.000,00), entre verbas federais e estaduais. “Desse montante, R$ 3.315.000,00 foram para a Santa Casa.

Uma semana de quantos dias?

 Alliny explicou que o posicionamento de alguns de seus pares, em relação da presença apenas em alguns dias da semana, do gestor Gonella em Ibitinga. Sartori perguntou se Gonella acha que existe um interesse político na vaga que ele ocupa de gestor do SAMS “Eu não tenho preocupação com isso” explicou Gonella, que ainda reiterou, que pode ter a dádiva de escolher onde poder trabalhar.

Prioridades

  Fernando Inácio perguntou os motivos da existência de barreiras sanitárias na cidade. Gonella explicou que o assunto foi pauta nas reuniões do Comitê de Enfrentamento ao COVID-19. Para ele, quando a barreira sanitária funcionou no início da pandemia, não apresentou efetividade e acabou “não entrando nas nossas prioridades da nossa preocupação”, disse.

Amém

“Hoje se abriu tudo e se restringiu as igrejas”, explicou a vereadora Janaína Bastos. Gonella explicou que uma faixa populacional que mais se mostrou contaminada, foi a dos evangélicos, inclusive com registro de óbitos relacionados ao vírus da pandemia. 

O Messias

  Gonella explicou que só a vacinação poderá tirar o Brasil da Pandemia, e que Ibitinga não é diferente. Questionado sobre a indicação de medicamentos de combate precoce da doença, Gonella explicou que só uma médica fazia tal indicação em solo ibitinguense. No Brasil, o Ministério da Saúde emitiu comunicado contra a prática de indicação de cloroquina e inverctina como remédios preventivos ao coronavírus, como defendido pelo atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro.