Salários

   O Diretor Administrativo do SAMS (Serviço Autônomo Municipal de Saúde), Fernando Mesquita Pimenta, usou a tribuna da Câmara de Vereadores, na última terça-feira (08), para explicar a questão dos componentes salariais, dos agentes de Edemias. O assunto já tinha sido detalhado na Câmara de Vereadores, semanas antes, e até foi alvo de requerimento de informações, respondido pela Gestora da autarquia SAMS, Queila Taruel Pavani.

Dúvidas

  O questionamento surgiu este ano, quando a dúvida, sobre o salário dos Agentes de Edemias, emergiu no Poder Legislativo, onde a pergunta era, se os salários, eram, supostamente, abaixo do recomendado por uma lei federal que trata o tema.

Diferença

   Fernando lembrou que a partir de 2022, o presidente da República determinou um novo valor para o piso salarial, dos agentes de Edemias do país. Ainda, Fernando lembrou que em 2020, a Câmara de Vereadores aprovou uma complementação salarial, devido a referência (número 09), dos servidores municipais, ser de um valor abaixo do que determina o governo federal. Essa compensação é a diferença entre o salário da referência 09, dos servidores municipais, com o valor do salário estipulado pelo governo federal.

Subir demais também não

  Fernando ainda explicou, que a lei municipal, sancionada pela prefeitura Cristina Arantes, determinou, que caso, por ventura, a referência 09 possa ser maior, que o que determina o piso salarial nacional, então, a revisão geral anual (para conceder a complementação), fica extinta. 

Complemento

  Fernando lembrou que em 2019, o piso salarial federal dos agentes de Edemias era R$ 1.250,00, segundo a lei federal. Em Ibitinga, a referência 09, dos servidores no município, era R$ 1.262,72. “Como o salário referência nove era superior ao piso salário nacional, não houve essa complementação”, disse.

Serviço perigoso

  Além da complementação, existe o valor de insalubridade, que em 2021 e 2021, está sendo R$ 620, 00. Fernando explicou que, uma reunião entre o departamento jurídico da prefeitura, junto com os vereadores Fernando Inácio e Alliny Sartori, já aconteceu, e existe a possibilidade de se criar uma referência ‘9 A’, para deixar de existir, a necessidade de complementação salarial.

A base é tudo

     Alliny afirmou que está reivindicando que a questão do salário base dos agentes, seja igual a do piso nacional, o que evitaria a necessidade de complementação.

Falta grana

  Fernando explicou, que existe um déficit de valores para a ser aplicados nos salários dos servidores do SAMS, em torno de R$ 150 mil reais / mês, e que a autarquia está reestruturando e se reorganizando, para que o montante não vire uma bola de neve. Ainda, Fernando explicou, que este montante era maior, cerca de R$ 250 mil, e que a prefeita Cristina Arantes reequilibrou as contas, com recursos municipais.

Bomba relógio

  Também existe a necessidade de contratação de mais profissionais de saúde, analisou o Diretor Fernando “Estamos em conversa constante com a prefeita, para manter todos os serviços, funcionando plenamente, e também com a previsão, no futuro, lá em dezembro, para não ter problema, para ter que ficar pedindo (lei) extraordinária, orçamento, aumento, de última hora, está tudo sendo previsão”, explicou.

Falta zelo com as coisas

   O vereador Célio Roberto Aristão, protocolizou um requerimento de informação, a ser destinado ao SAAE, para saber quais os motivos para não tem zeladores nos postos. Os motivos são os constantes furtos. Para Aristão, zeladores que permanecem nos locais, evitariam as ações dos bandidos.

Furtando tudo vai

  Outro questionamento de Célio Roberto, é quais as medidas que estão sendo tomadas quanto aos furtos, que segundo o questionamento, estão acontecendo nos postos de captação de água da autarquia SAAE. Conforme relatos na internet, feitos pelo gestor do SAAE, fios elétricos dos postos são alvos dos bandidos, com certa frequência.

Colhendo

  O vereador Marco Fonseca explicou quem em 2018, o gestor do SAAE na época, esteve na Câmara de Vereadores e explicou, que começaram, naquela época, a retirar os zeladores dos postos de capação de água do SAAE, em dias de feriados e aos finais de semana. “Lá em 2018 já começou a ter um pouco do abandono, por parte da zeladoria, desses pontos, que acabou causando mato alto em volta dos reservatórios”, explicou.

Exército de um homem só

   “A partir daí começaram a eliminar por completo, alguns pontos, principalmente de reservatórios”, disse Marco Fonseca. Nesta época, o vereador afirmou que vários pontos do SAAE começaram a registrar vazamento de água potável, com apenas um zelador para percorrer todos os pontos da cidade. “Começou em 2018”, explicou Marco.

Economia

  Para o vereador, essa economia de horas extras e de servidores zeladores, precisa ser analisada se comparada com o prejuízo de bombas de captação de água, com furtos de fios e de equipamentos. “E acima de tudo, esse prejuízo social que está ocasionando essa crise hídrica municipal que nunca foi vista”, explicou Marco. A resposta do requerimento deverá ir para os vereadores, dentro do prazo regimental.