Ibitinga, Quinta, 21 de Novembro de 2024
UM BRASIL AINDA DIVIDIDO

Em 2018 tivemos primeiro turno das eleições no dia 07 de outubro e, o segundo, em 28 de outubro. Foram para o segundo turno Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).

 Posse no dia 1º de janeiro de 2019.

  Campanha aguerrida, Lula era o candidato do PT (e ganharia as eleições, sem dúvida, se não estivesse preso). Lula é excelente em palanque. Nunca votei nele. Respeito, contudo, e, se fez malfeitos, o assunto está no foro apropriado que é o Judiciário. 

  Bolsonaro é o Presidente. É ruim de palanque. Está desarticulado, politicamente. Sua base de sustentação política no Congresso não é boa, o suficiente, para a aprovação de medidas que são extremamente necessários para que o Brasil possa crescer.

  Como já mencionei, tem os filhos, Zero 1, Zero 2 e Zero 3 (acho que é isso), que embora um Deputado Federal e outro Senador da República, tem o mais novo, vereador, pelo Rio de Janeiro. Atrapalham muito, com escritos em redes sociais.

  O tal Olavo de Carvalho, que mora nos Estados Unidos e nunca vi falar que veio ao Brasil, chamado de Guru de Bolsonaro, é um sujeito que não deseja o bem da nação. É extremista e vive arrumando confusão, também pelas redes sociais. 

  O dólar em alta; bolsa de valores em baixa; desemprego em alta; indústrias devagar; comércio parado. Não é pessimismo, ao contrário, são coisas realistas.

  Planos de Saúde em grupos devem subir em até 17%, muito, muito, além da inflação. Noutros países os reajustes ficaram em 6%.

  Mercado com preços pela hora da morte. E o tomate? Vejam o preço do quilo do danado. Carne as filas dos açougues estão minguando. Pobre população brasileira.

  Mas vejo muitos industriais, comerciantes, empreendedores imobiliários de valor em Ibitinga. Uma terra abençoada, com todas as dificuldades. Precisamos de calma na política, uma vez que as eleições do ano que vem, já começam a se articular.

  Num Brasil tão dividido, precisamos, aqui na nossa terrinha, termos a convicção de que os interesses dos políticos precisam ser os interesses da população. Não vamos dividir a cidade. Vamos procurar união de todos, da classe política, dos empresários – especialmente da atividade têxtil – que a meu sentir – sempre digo – é a mola mestre do nosso desenvolvimento, dos comerciantes, das entidades de classe, sindicatos, enfim, daqueles que podem colaborar com o bem-estar e a paz social. Aliás, parece que o efeito natural das eleições, após a posse do eleito, é que o governante consiga unir forças da sociedade e política, para alcançar esse bem-estar e paz social.

 Muitos políticos, ainda olham o próprio umbigo, são repletos de paixões ou incompletos de compreensão dos verdadeiros mandatos.

 O Poder é único e é do povo. Segundo a Constituição de 1988, logo no parágrafo único, do artigo 1º, está escrito: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

  O diretamente, nos termos desta Constituição, trata do plebiscito ou do referendo, onde o povo, volta às urnas, para diretamente escolher um caminho ou ratificar ou não uma determinada medida. Portanto, continuamos no comando do Poder.

  Passeatas, como as que estão (acho que serão pífias) marcadas para o dia 26, em nada contribuem para a harmonização dos Poderes e o benefício da evolução das coisas.

  Ah! Fizeram passeata por conta do corte do orçamento da Educação e, agora, nos vamos demonstrar força. Espera: o corte ou contingenciamento houve. Não tem dinheiro no Governo Federal. Ah! Usaram das passeatas com cartazes de Lula Livre, ao invés de falarem do corte. Faça-me o favor, parece coisa de briguinha de grupo escolar, das séries iniciais. Não se dão contam dos problemas acima mencionados, que são graves e precisam ser enfrentados, com urgência.

  Quando não há atividade econômica forte, não há impostos; não há receitas para a União, Distrito Federal, Estados e todos os Municípios do Brasil. 

  A hora é de soma, não de divisão. Que todos criem juízo. Está faltado discernimento e maturidade.

 

 

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