O passado é história. A partir do momento em que acabar de ler esse rabisco, já é passado.
2019 foi um ano complexo, desde o seu início com a posse de Jair Bolsonaro, no dia 1 de janeiro. Na política houve crises, uma atrás da outra, provocadas, especialmente pelo próprio Presidente ou seus filhos. O Congresso Nacional, votou. Como sempre, votou especialmente em interesse próprio. Imaginem que queriam um Fundo Partidário na ordem de 3,6 bilhões de reais. Ficou em 2 bi. Muita coisa. E o salário ... continua mínimo.
Tivemos a aprovação da Emenda da Previdência e, por justo, ninguém gostou, fazendo com que, a aprovação do Presidente fosse comparada a do Collor de Mello. Mas o Congresso, nisso, desejou o protagonismo, para realinhar interesses de suas bases eleitorais.
Terminamos o ano com o PSL, Partido do Presidente, bem partido e enrolado, tanto quanto seu filho, o Senador da República, Flávio, com aquela história bem mal contada do Queiroz.
O Supremo Tribunal Federal, julgou as pautas bombas: acabou com a prisão em 2ª Instância, criando uma total insegurança jurídica. A questão do compartilhamento das informações do COAF e da Receita, com órgãos de persecução penal, depois do mais longo e lamentável voto do Presidente Dias Tofolli, que havia concedido uma tutela antecipada e determinado a paralisação de todas as investigações que envolviam o tema. Um vexame e tanto. No final, segundo pesquisas, o Judiciário foi o Poder melhor avaliado. Que bom. Segundo Mangabeira, o Judiciário é o Poder que mais deve à República e, é a ele que vamos nos socorrer.
Ganhou destaque mundial, com fake e sem fake, o Desmatamento da Amazônia.
Em comparação com o ano anterior, a área desmatada na Amazônia registrou um aumento de 29,5%, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2018, foram registrados cerca de 7,5 mil km² desmatados. A área aumentou para 9,7 mil km² em 2019.
Também ocorreram Queimadas na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal.
Segundo levantamento do Inpe, do dia 1º de janeiro ao dia 31 de agosto, cerca de 113 mil km² de áreas naturais foram queimadas na Amazônia, Cerrado e Pantanal. Em comparação com o ano anterior, essa área representa um aumento de 87%, o que equivale a duas vezes o estado da Paraíba. Pesquisadores identificaram que entre as principais causas para a ocorrência das queimadas estão o desmatamento, a preparação do solo para a agricultura e os incêndios acidentais.
Uma cena de filme de terro, uma coisa que Dante não pensou escrever, foi o desastre de Brumadinho.
Mais que um desastre ambiental, o rompimento de uma barragem da Vale, em Brumadinho (MG), foi uma tragédia humana que ocasionou 270 mortes – 13 vítimas seguem desaparecidas. Ao todo, 9,7 milhões de m³ de rejeitos vazaram do reservatório, atingindo uma área de 290 hectares ao longo de 9 quilômetros de distância até chegar ao Rio Paraopeba.
Redução e extinção de áreas protegidas; Recorde de concentração de gases do efeito estufa. A Organização Mundial Meteorológica (OMM) divulgou que os níveis de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso (os três principais gases captadores de calor) atingiram concentração recorde, acelerando ainda mais os efeitos das mudanças climáticas. Entre as consequências estão condições climáticas extremas, escassez hídrica e aumento do nível do mar.
Um acidente a ser esclarecido foi o Derramamento de óleo no litoral brasileiro.
Pelo menos 900 praias foram atingidas pelo derramamento de óleo que teve início em agosto. Praias do Nordeste, além do Espírito Santo e Rio de Janeiro foram atingidas pelo desastre ambiental que afetou a biodiversidade marinha, o turismo, a economia local, a saúde e o bem-estar da população.
Podemos dizer que no quesito da área econômica, até aqui, ao que parece o Posto Ipiranga do Guedes, tem acertado, juntamente com o Presidente do Banco Central e suas equipes. Vamos ver se haverá sustentação ou é voo de galinha. Tomara que não. Que retornem os empregos.
Para 2020, preveem Adaptação às mudanças Climáticas. “Em 2020, durante a COP 26, vamos fechar as regras do Acordo de Paris e apresentar de fato as ambições para conter o avanço das mudanças climáticas. Será um ano para os países darem o exemplo e os cientistas clamarem por metas mais ambiciosas. As negociações climáticas serão intensas durante todo o ano e devem ganhar grande espaço no noticiário, nas negociações bilaterais entre países, nas mobilizações sociais, nos eventos científicos e nos fóruns empresariais”, destaca o gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, André Ferretti.
Haverá – e isso é muito bom, uma Mobilização dos jovens, na política e na questão ambiental, tendo em vista nossa incapacidade para a solução das questões. Fomos teóricos demais. Precisamos de ações e exemplos, exemplos daqueles que façam o que eu faço. Surge nisso “O fenômeno Greta Thunberg é muito interessante e afeta de uma forma bastante sensível alguns movimentos de jovens aqui no Brasil. Isso mostra uma sensibilidade e uma necessidade de protagonismo dos jovens, que reconhecem nos adultos uma incapacidade de tomada de decisão mais consistente com os desafios existentes, além de identificarem uma falta de propósitos mais sérios dos gestores atuais”, afirma Clóvis Borges.
Aumento das queimadas na Amazônia. Chuvas intensas e adaptação urbana
De olho nas eleições municipais, onde os ânimos se exaltam e é necessário o bom senso e o bom gosto, que há muito não se vê, na política e nos políticos.
Imagino que com tudo isso as perspectivas para o próximo ano serão favoráveis na economia. Sofremos com chuvas intensas (ao menos no verão, que termina em 20 de março).
Meus votos e desejo é que todos tenham um 2020 supimpa. Um ano que você tenha saúde, pra dar e vender; muito dinheiro no bolso; paz no coração.